Há 10 anos, pilotos avistaram Óvni sobrevoando Quixadá, diz FAB

O objeto se movia a uma velocidade "supersônica" e pilotos precisaram realizar uma manobra evasiva para evitar a colisão. Veja detalhes

10:44 | Ago. 20, 2024

Por: Évila Silveira
Três pilotos afirmaram ter visto o Óvni (foto: Glauber M Costa/Especial para O POVO)

Um piloto da GOL afirmou ter avistado um Óvni (Objeto Voador Não Identificado) durante o voo 9109 que ia de Brasília a Fortaleza. O incidente ocorreu às 12h10min do dia 24 de janeiro de 2014, próximo ao município de Quixadá (CE).

O avião voava a uma altitude de 10 mil a 10,6 mil metros quando o piloto afirmou que o objeto se movia a uma velocidade “supersônica” e em “zigue-zague” de leste para oeste. No mesmo dia, outros dois pilotos relataram algo semelhante.

O 3° Centro Integrado de Defesa e Controle, uma organização subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou o relatório recentemente.

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Três pilotos afirmaram ter visto o Óvni

O documento descrevia um objeto grande, na cor branca em velocidade “supersônica” próximo ao município de Quixadá (CE). Segundo relatado, o objeto voava em “zigue-zague” e o piloto precisou realizar uma manobra evasiva para evitar uma colisão.

Um piloto da Avianca também identificou o Óvni no voo 6372, que partiu de Guarulhos, em São Paulo, para Fortaleza. O documento diz que ele viu o objeto na mesma faixa de altitude da tripulação da GOL por volta das 12h15.

O TCAS (Sistema Anticolisão de Tráfego) foi usado por ambos para identificar o objeto. Além deles, um terceiro piloto, que voava de Alagoas ao Piauí, também relatou que viu o Óvni por volta das 12h53 e precisou realizar a manobra evasiva.

 

Relatório divulgou cerca de 30 casos de aparição de Óvnis

Aproximadamente 30 relatos de pilotos brasileiros sobre o avistamento de Óvnis no espaço aéreo nacional foram disponibilizados ao público pelo Arquivo Nacional em 2023. A maioria dos registros refere-se aos estados do país.

Embora os casos sejam catalogados, a FAB “não realiza estudos e análises acerca do tema”, disse um comunicado da instituição para a CNN.