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Pai, filho e advogado são executados ao lado do batalhão da PM em Quixadá

O empresário Veridiano Cabral; seu filho, identificado como Sadoque e um advogado, identificado como José Filho, foram alvo de, pelo menos, 25 tiros de fuzil
21:35 | Jul. 19, 2016
Autor Sara Oliveira
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Sara Oliveira Editora-adjunta do Portal O POVO Online
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Tipo Notícia
Um triplo homicídio ocorreu nesta terça-feira, 19, ao lado do Quartel do 9º Batalhão de Polícia Militar de Quixadá. O empresário Veridiano Cabral; seu filho, identificado como Sadoque e um advogado, identificado como José Filho, foram alvo de, pelo menos, 25 tiros de fuzil.

O trio havia saído da delegacia local há cerca de 20 minutos, onde desmentiram informação divulgada em um site, que dava conta da participação de pai e filho em roubos a banco.

De acordo com a delegada Ana Cláudia Nery, Veridiano respondia por homicídio e, junto ao filho, também respondia a inquérito sobre lavagem de dinheiro. O crime aconteceu no final da tarde. A delegada informou que os policiais que estavam no batalhão chegaram a pensar que seria uma invasão ao local, tendo em vista os recentes ataques às unidades de segurança.

“Quando saíram, viram pessoas correndo para dois carros, um corola prata e uma S10 branca. Pai e filho vieram à delegacia se explicar sobre o que foi divulgado no blog, sem sequer serem solicitados. Vinte e cinco minutos depois, eu soube da execução”, detalhou.
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De acordo com Ana Cláudia, duas linhas de investigação são possíveis: rixa entre organizações criminosas, mais especificamente em relação a uma discussão entre Sadoque e o filho de um criminoso pertencente à quadrilha dos pipocas, que atua na região; ou retaliação ainda por causa da morte de três policiais mortos em junho.

“Eles já deveriam estar sendo monitorados e seguidos, então foram para o batalhão justamente para tentar achar abrigo”, sugeriu a delegada. Conforme ela, hoje, haverá reunião junto ao juiz e ao promotor de Justiça de Quixadá para dar prosseguimento às investigações.

MORTES

No dia 8 deste mês, o empresário Cristiano Motos também foi executado em Quixadá. Ele seria ouvido pela Polícia sobre a morte dos policiais. Um dia antes, um tiroteio terminou com duas pessoas mortas.

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