Acusados de atirar contra PMs em Paraibaba são condenados a 10 anos

Carlos Alberto Silva Honorato e Keven Praciano de Castro foram condenados pelo crime de integrar organização criminosa e disparo de arma de fogo

22:25 | Mar. 31, 2024

Por: Lucas Barbosa
Com os autuados, foram apreendidas uma pistola e munições (foto: Divulgação/PMCE)

A Justiça condenou a 10 anos e três meses de prisão uma dupla acusada de atirar contra policiais militares em novembro de 2022 em Paraibaba (Região Metropolitana de Fortaleza). A sentença foi proferida no último dia 21 de fevereiro e publicada na última quarta-feira, 27, no Diário de Justiça do Estado (DJCE).

Carlos Alberto Silva Honorato e Keven Praciano de Castro foram condenados pelo crime de integrar organização criminosa e disparo de arma de fogo — eles foram absolvidos pelo crime de resistência.

Eles haviam sido denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPCE) ao lado de uma mulher, que foi absolvida das acusações. Havia ainda um quarto réu, Wesley Laurentino de Lima, que morreu em 2023.

Conforme o MPCE, na tarde do dia 4 de novembro de 2022, policiais militares receberam a informação de que um veículo suspeito estava vindo da localidade de Capim Açu. Ao tentarem efetuar a abordagem dos ocupantes do carro, o veículo não obedeceu à ordem de parada, fugindo através de uma estrada carroçável.

O veículo colidiu contra um tronco de cajueiro e os ocupantes do veículo tentaram fugir a pé, atirando contra os PMs. Dois dos suspeitos foram alcançados e presos pelos PMs. Keven tentou fugir através de uma lagoa e acabou afogando-se, sendo salvo pelos militares e, posteriormente, preso.

Em depoimento, os suspeitos confessaram integrar a facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) e que estavam se dirigindo para confrontar rivais do Comando Vermelho (CV). Eles ainda afirmaram que estavam abrigados na casa de uma “menina”, que fornecia comida para os três e guardava as armas de fogo deles.