Mauriti: moradores denunciam hospital sem atendimento e ambulância defeituosa
Secretaria de Saúde de Mauriti prestou esclarecimentos sobre período sem atendimento médico no Hospital e Maternidade São José e ambulância que precisou de auxílio de morador. Ambas ocorrências aconteceram na noite de quinta-feira, 20Em vídeo gravado na calçada do Hospital e Maternidade São José, no município de Mauriti, no Sul cearense, moradora reclama da falta de atendimento. “Desde 18 horas e o médico não desce. Povo tudo com falta de ar. Por que o médico não desce?” As imagens foram gravadas na noite dessa quinta-feira, 20, após pacientes serem orientados a aguardar um profissional de saúde que “não descia” de um andar superior do prédio.
Em áudio também recebido pelo O POVO, outro morador relata que uma ambulância em rota para Barbalha apresentou problemas em Mauriti, nas proximidades de um sítio chamado Maçela, e foi consertada por moradores de residências próximas. Em nota, a Secretaria de Saúde de Mauriti se manifestou sobre os dois casos.
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A pasta declara que o único médico em regime de plantão no Hospital naquele momento atendia um paciente infartando, processo que demorou mais de 40 minutos. Por isso, ele não pôde atender outras pessoas durante o período. De modo a suprir a necessidade de mais profissionais, o hospital procura realizar novas contratações, segundo a pasta.
Quanto à ambulância, a Secretaria explica que o veículo se dirigia ao sítio mencionado para coletar paciente que realiza hemodiálise em Barbalha. Enquanto trafegava por Coité, um dos distritos de Mauriti, a motorista deixou o estepe do veículo em um estabelecimento de consertos.
Ao chegar na casa do paciente, a ambulância apresentou um furo no pneu. O setor de suporte foi acionado e se deslocava ao local da ocorrência quando um morador cedeu um pneu na tentativa de fornecer ajuda. Tendo o reparo sido efetuado, a motorista retornou a Coité para recolher o estepe e conseguiu deixar o passageiro em Barbalha.
A Secretaria “lamenta profundamente o ocorrido, mas é valido ressaltar que as ambulâncias, neste momento crítico que está sendo vivenciado diante da pandemia, não param para garantir a todos o acesso ao direito fundamental que é a saúde e bem-estar”, informa.