Homem é condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato de criador de animais em Maranguape
Vítima foi assassinada a tiros em outubro de 2023. Pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, e o réu não poderá apelar da decisão em liberdadeO servente de pedreiro Cícero da Silva Lemos foi condenado, nessa segunda-feira, 17, a 12 anos de prisão pela morte de um criador de animais em Maranguape. O caso aconteceu em outubro de 2023, quando a vítima foi assassinada a tiros no distrito de Amanari, de acordo com o relatório da polícia.
Segundo informações do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o servente de pedreiro era usuário de drogas e conhecido na região por realizar pequenos furtos. Dias após o assassinato do criador de animais, Cícero da Silva Lemos foi preso em flagrante.
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Diferentes testemunhas afirmaram à Polícia que o servente de pedreiro teria sido o autor do crime e confessado para outras pessoas.
Com a ajuda de pescadores locais, os policiais localizaram o homem, que estava escondido em uma área de difícil acesso em uma das ilhas do Açude do Amanari.
O filho da vítima afirmou, em depoimento, que o pai recebeu um valor da venda de uma vaca e que o roubo do dinheiro teria sido a motivação do crime, pois a carteira do criador de animais e o valor recebido não foram encontrados.
Outras testemunhas relataram que Cícero da Silva Lemos teria afirmado que o criador de animais era "caboeta" (gíria para "delator" ou "pessoa que denuncia") e contaram que existia uma rixa entre os dois, pois o servente de pedreiro havia tentado furtar algo da casa da vítima.
Ainda segundo o TJCE, Cícero da Silva Lemos confessou o crime em interrogatório e falou sobre já ter apanhado do criador de animais quando era criança.
Além disso, o servente disse que a vítima teria o acusado de ser responsável por furtos que estariam ocorrendo na região. Em razão disso, seguiu até a residência do criador de animais para tirar satisfação.
Ele afirmou que, no local, a vítima estava com um pedaço de madeira e, por isso, atirou contra o homem duas vezes.
Cícero da Silva Lemos foi condenado a 12 anos de prisão e a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado. O réu não poderá apelar da decisão em liberdade.
A sessão do júri foi presidida pelo juiz Davyd Jefferson Pinheiro de Castro, titular da Vara Única Criminal de Maranguape.