Italiano suspeito de matar ex-companheira há 11 anos é preso em Maracanaú

Homem chegou a ser preso em flagrante em 2013. Contudo foi decidido que o suspeito responderia em liberdade por não representar um risco à sociedade

Um homem suspeito de matar a ex-companheira há 11 anos foi preso pela Polícia Civil do Ceará (PCCE) no último domingo, 07, no bairro Conjunto Timbó, em Maracanaú. O crime ocorreu em fevereiro de 2013. Conforme divulgado na época, o suspeito, de origem italiana, matou a ex-companheira com golpes de estilete pois não aceitava o término do relacionamento e também não admitia um namoro de seis meses que ela tinha com um homem.

O acusado é Riccardo Carozzi, atualmente com 51 anos. Quando o crime foi registrado, o homem chegou a ser preso em flagrante pela polícia. Contudo, em audiência de custódia, foi decidido que o suspeito responderia em liberdade por não representar risco à sociedade.

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A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) então trabalhou para fortalecer a acusação e solicitou a prisão preventiva. Conforme explicou a Corporação, o caso foi registrado antes de 2015, ano em que o crime de feminicídio foi instituído pela Lei Federal Nº. Lei 13.104, razão pela qual a qualificação penal do capturado foi homicídio doloso.

Ele também já possui antecedentes por falsificação de documentos. A prisão foi efetuada por equipes do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) de Maracanaú, do Departamento de Polícia Judiciária da Região Metropolitana (DPJM) e da Delegacia de Defesa da Mulher de Maracanaú.

Relembre o caso

O crime foi praticado em um imóvel no bairro Conjunto Jereissati I, também em Maracanaú. Conforme O POVO divulgou na época do crime, o homem teria atingido a ex-companheira com golpes de estilete na jugular, que veio a óbito ainda dentro de sua casa.

A Polícia foi acionada pelos vizinhos, que escutaram os gritos de socorro da vítima. O suspeito ainda sofreu tentativa de linchamento por populares.

O italiano e a vítima passaram dez anos juntos, mas estavam separados há seis meses quando o homicídio foi registrado. Conforme explicou a delegada após a primeira captura, o homem sempre fazia visitas à mulher por conta do filho adotivo do ex-casal, na época de três anos. Além do filho adotivo, a vítima deixou dois filhos de um outro relacionamento.

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