Vídeo registra passagem de meteoro no Ceará, Pernambuco e Paraíba
Em Juazeiro do Norte, no Ceará, Araripina, Cabrobó e Ouricuri, em Pernambuco, e João Pessoa, na Paraíba, foi possível ver o meteoro cortando o céu nesta quarta-feira, 19
Em Juazeiro do Norte, cidade do Cariri cearense, a passagem de um meteoro foi registrada na noite dessa quarta-feira, 19. Nas cidades de Araripina, Cabrobó e Ouricuri, em Pernambuco, e João Pessoa, na Paraíba, também foi possível ver o fenômeno. As informações são da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon).
As imagens são das câmeras nas Torres da Atel Telecom, Linkcariri e Bramon, a qual analisa e fornece dados científicos sobre astronomia. "A partir da triangulação das imagens, a Bramon calculou a trajetória do meteoro e concluiu que ele ocorreu sobre o Estado do Rio Grande do Norte".
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AssineDe acordo com os cálculos dos cientistas, ele surgiu no céu a 91,2 km de altitude próximo a Cerro Corá (RN) e se deslocou a cerca de 20 Km/s (72 mil Km/h) em direção a Sudoeste, até desaparecer acima da cidade de Cruzeta (RN).
Conforme a Bramon, o fenômeno durou pouco mais de quatro segundos e foi gerado por um fragmento de rocha espacial de cerca de 1,5 Kg que atingiu a atmosfera em altíssima velocidade, aquecendo os gases ao seu redor. Isso gera o fenômeno luminoso que é chamado de meteoro. A resistência atmosférica e o calor gerado geralmente desintegram completamente essa rocha. Em poucos casos, o fragmento resiste à passagem atmosférica e atinge o solo.
Época de meteoros
Durante o final de junho e início de julho, a Terra atravessa uma região do espaço repleta de grandes fragmentos, restos de um cometa que se partiu há cerca de 20 mil anos, acredita-se. Por isso, os astrônomos estão atentos à aparição de grandes meteoros.
Exatamente há um ano, em 20 de junho de 2018, em João Pessoa e Campina Grande outro meteoro foi registrado. O ápice da passagem do meteoro foi na cidade de Icó, Centro-Sul do Ceará.
Saiba mais sobre meteoros
Existe a suspeita que um desses fragmentos de rocha espacial atingiu a Terra no dia 30 de junho de 1908, na região de Tunguska, na Sibéria. Esse evento foi tão violento que devastou completamente uma área mais de 2 mil km² de floresta, mas não deixou vítimas humanas.
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