Homem que fraturou coluna em academia relata ter recuperado sensibilidade nas pernas
Passados dias desde o acidente, o cearense Regilânio da Silva declara que, com ajuda da fisioterapia, tem experienciado um progresso no quadro
13:03 | Ago. 26, 2023
Regilânio da Silva Inácio, o cearense que enfrentou um acidente em uma academia em Juazeiro do Norte, no Cariri Cearense, compartilhou notícias promissoras de sua recuperação. Em postagem nas redes sociais neste sábado, 26, o motorista revela ter recuperado parte da sensibilidade em suas pernas, conseguindo sentir o toque na parte externa das coxas.
No processo de recuperação, há três profissionais ativos no processo. Um deles, concentra-se na fortificação do tronco, enquanto outro direciona seus esforços para a reabilitação das pernas; um terceiro aborda questões relacionadas à acessibilidade. Além disso, em certos dias, ele realiza múltiplas sessões de fisioterapia para impulsionar seu avanço terapêutico.
Mesmo diante das probabilidades desafiadoras apontadas pela equipe médica, o homem revela um espírito otimista em relação à possibilidade de restaurar sua habilidade de locomoção."O que vale é a minha esperança, a minha vontade de andar", completa.
Passados dias desde que o procedimento foi realizado, o cearense declara que, com ajuda da fisioterapia, que é realizada de segunda a sexta-feira, tem experienciado um progresso no quadro. "Cada dia que passa só vem aumentando mais a sensibilidade. Hoje mesmo ela se encontra na parte da coxa. Mais ou menos na metade da coxa", afirma ele.
Como foi o acidente na academia
Era 4 de agosto, uma sexta-feira, na cidade de Juazeiro do Norte, a 489,2 km de Fortaleza. As cenas registradas pelas câmeras da academia mostram o instante em que a máquina de agachamento se desprende sobre o homem, que estava sentado na base do aparelho. Pessoas ao redor se apressam para ajudar a erguer a parte sobre suas costas.
Regilânio passou por uma cirurgia de emergência meticulosa que perdurou por cerca de quatro horas, no dia imediatamente subsequente ao trágico incidente. Os médicos que o atenderam na época não esconderam a complexidade do cenário, avaliando suas chances de recuperação da mobilidade em 1%.