Homem de 33 anos é preso suspeito de homicídio qualificado, ameaça e violência doméstica
Ordem judicial foi expedida pelo 1º Núcleo Regional de Custódia e Inquérito do Tribunal de Justiça do Ceará
17:37 | Jun. 09, 2023
Um homem de 33 anos foi preso preventivamente pela prática dos crimes de homicídio qualificado, violência doméstica e ameaça. Ele estava foragido e foi capturado pela Polícia Federal (PF) em ação integrada com a Força-Tarefa de Segurança Pública do Estado do Ceará, no bairro Franciscanos, em Juazeiro do Norte, nessa quarta-feira, 7.
A ordem judicial foi expedida pelo 1º Núcleo Regional de Custódia e Inquérito do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Em entrevista à rádio O POVO CBN Cariri, o delegado da Polícia Federal, Igor Conti, responsável por coordenar a operação, conta que o suspeito é natural de Juazeiro do Norte e foi conduzido à delegacia regional do Município.
“O indivíduo foi localizado e foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva, que tinha sido expedido contra esse nacional. Ele foi conduzido para a delegacia regional de Juazeiro do Norte”, diz o delegado em entrevista ao repórter Yago Pontes.
No local, segundo informações da PF, foi formalizado o cumprimento do mandado e em seguida foi conduzido a uma unidade penal, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário do Estado do Ceará.
O delegado explica que a participação da PF na apreensão do suspeito faz parte de um um acordo de cooperação técnica, firmado em 2021, entre a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, que visa ampliar a capacidade operacional de todos os seus agentes. Ele destaca que uma das medidas de atuação a ser desenvolvida este ano é a de atenção aos foragidos.
“Aqui no Estado do Ceará nós temos por volta de 4.500 foragidos e a gente dedica parte da nossa atenção a fazer justamente a captura deles, para a impunidade, que é gerada pela presença em liberdade de pessoas que foram investigadas, processadas, muitas vezes condenadas, não estimule a prática de outros crimes”, afirma.