Chacina em Juazeiro: dois suspeitos de participação no crime são presos
Paulo Samuel da Silva e Paulo Henrique da Silva foram presos no fim da tarde desta terça-feira, 8. Sete pessoas teriam participado da matança, que deixou quatro mortos
20:55 | Fev. 08, 2022
Foram presos dois homens suspeitos de participação na chacina que deixou quatro mortos na madrugada desta terça-feira, 8, em Juazeiro do Norte, no Cariri Cearense. São eles: Paulo Samuel da Silva, de 21 anos, e Paulo Henrique da Silva, de 25 anos. Eles foram detidos ainda em estado flagrancial no fim da tarde desta terça.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) destacou que Paulo Samuel tem passagem pela Polícia por porte ilegal de arma de fogo e que Paulo Henrique tem contra si um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) por uso de drogas. "Ações de inteligência e investigativas estão em curso em busca de outros envolvidos", informou a SSPDS. As apurações estão a cargo do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte.
Conforme as primeiras informações recebidas pela Polícia, sete homens, que estavam encapuzados, teriam praticado o crime. As identidades das vítimas não foram divulgadas. A SSPDS informou que se tratam de dois homens, ambos de 34 anos; um adolescente de 16 anos e uma mulher de 45 anos.
As vítimas estavam dentro de uma casa, localizada no bairro Triângulo, quando foram surpreendidas pelos criminosos.
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Além disso, outras cinco pessoas ficaram feridas na ação — incluindo uma criança. Três delas já receberam alta hospitalar, enquanto as outras duas seguem em atendimento. Não foi informado pela SSPDS se a criança está entre os sobreviventes que tiveram alta.
Denúncias
A SSPDS reforça que informações que auxiliem os trabalhos policiais podem ser encaminhadas à Polícia através dos telefones: (88) 3572 1736, do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP); e 181, o Disque-Denúncia da SSPDS. Informações também podem ser enviadas pelo Whatsapp, pelo número: (85) 3101 0181. "O sigilo e o anonimato são garantidos", afirma a SSPDS.