Justiça revoga prisão de acusados de desviar verbas e fraudar licitações

Os investigados foram alvo da operação "Hasta" em Itatira. Investigados são suspeitos de movimentação de R$ 132 milhões em um período de oito anos

19:18 | Set. 25, 2024

Por: Jéssika Sisnando
Imagem de apoio ilustrativo. Investigados foram presos durante a terceira fase da operação Hasta do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e da Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) (foto: Reprodução/Ministério Público do Estado do Ceará)

O 3º Núcleo Regional de Custódia e de Inquéritos do Ceará decidiu pela revogação da prisão de cinco pessoas que foram alvo de uma operação contra desvio de verbas e fraudes em licitações em Itatira, a 214,31 km de Fortaleza, no Ceará. A decisão é da terça-feira, 24. A informação foi apurada pelo O POVO

A operação Hasta, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), foi deflagrada no dia 17 de setembro, e prendeu servidores públicos de Itatira. A secretária de finanças do município, um controlador e um ordenador de despesa da prefeitura estavam entre os investigados.  Os nomes deles não foram divulgados. 

O MPCE divulgou que havia suspeita da prática de conluio, situação em que o grupo atuava de forma combinada para facilitar desvios de verba, pagamentos indevidos e fraudes em processos licitatórios. As movimentações teriam um valor de R$ 132 milhões em oito anos. 

Procurado pelo O POVO, o advogado Taian Lima, que é responsável pela defesa de um dos acusados, afirmou que não comentaria a decisão ou detalhes do caso, que está em segredo de Justiça. "Resta claro que estando o nosso constituinte em liberdade fica melhor de provar a sua inocência", afirma.