Chacina em Itarema: quatro pessoas são mortas nesta madrugada
As vítimas seriam da mesma família, conforme O POVO apurouUma chacina foi registrada na madrugada desta segunda-feira, 30. Quatro pessoas foram mortas dentro de uma residência no município de Itarema, a 210,6 km de Fortaleza.
Um grupo formado por homens armados invadiu a casa, matou as pessoas e fugiu em seguida.
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O POVO apurou que o crime aconteceu por volta das 4h30min e que três das vítimas eram do sexo feminino e uma do sexo masculino. As vítimas seriam da mesma família, uma delas era uma menina de 13 anos.
As três vítimas do sexo feminino foram encontradas mortas deitadas na cama, e o corpo da quarta vítima estava no chão.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), as vitimas tinham 13, 17, 20 e 24 anos. Elas foram mortas dentro do imóvel na localidade de patos.
O POVO apurou que as vítimas foram identificadas como Maria Gabriela Jaques, Maria Eduarda dos Santos Nascimento, Josina dos Santos Oliveira. A identificação do rapaz não foi repassada.
Conforme a SSPDS, equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar foram enviadas para o local, incluindo o secretário Samuel Elânio, o delegado-geral Márcio Gutierrez e o comandante geral da Polícia Militar, coronel Klenio Savyio.
Delegados da inteligência e da Polícia Judiciária do interior Norte também foram enviados para o município. A Perícia Forense esteve no local, e a Delegacia Municipal de Itarema é a resposável pelas investigações.
Chacina em Itarema seria motivada por disputa entre facções
O POVO apurou que o crime foi motivado por disputa entre facções criminosas. "Itarema sempre teve predominância da Guardiões do Estado (GDE) e agora tem a Massa e o Comando Vermelho na briga", revela a fonte ligada à cúpula da SSPDS.
De acordo com a fonte, desde o dia 7 de setembro ocorre uma operação na região com reforço do Comando de Policiamento de Choque (CPChoque), Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), Comando da Polícia Militar para Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) e policiamento ostensivo geral. Além de equipes da Patrulha Rural.
"O número de homicídios aumentou muito, pois alguns facicionados mudaram de lado (mudaram de organização criminosa)", explica a fonte.
Atualizada às 13h13min