Advogados são investigados por crimes de estelionato e falsificação de documentos em Itapajé

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços localizados nas cidades cearenses de Itapajé e Fortaleza, além do município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná

Dois advogados que atuam em Itapajé, município distante 130 quilômetros (km) de Fortaleza, são investigados pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) por suspeita de estelionato, uso de documentos falsificados e patrocínio infiel, quando o advogado opta por prejudicar o cliente ao invés de defendê-lo. 

A operação "Forger” foi deflagrada na manhã dessa quinta-feira, 18, e ocorre por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), junto à Promotoria de Justiça de Itapajé.

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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços localizados nas cidades cearenses de Itapajé e Fortaleza, além do município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná. 

A operação do MPCE foi deflagrada a fim de investigar fatos relatados à 1ª Vara Cível da Comarca de Itapajé. De acordo com as informações, os advogados teriam tido condutas ilícitas praticadas em ações judiciais que tramitaram naquele órgão.

Na oportunidade, equipes do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil do Estado do Ceará e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos, que serão averiguados no decorrer da investigação.

Os mandados de busca e apreensão foram deferidos pelo 5º Núcleo Regional de Custódia e de Inquéritos de Sobral. A ação do Nuinc e da 2º Promotoria de Justiça de Itapajé contou, também, com o apoio de equipes do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil do Estado do Ceará e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Estado do Ceará (OAB-CE) afirmou que acompanhou a operação do MPCE e que “em caso de infração ao código de ética, um processo disciplinar é aberto no Tribunal de Ética e Disciplina (TED), salvo no caso de suspensão preventiva”.

O POVO contatou o MPCE para que o órgão esclarecesse mais informações sobre a operação, no entanto, não obteve retorno até a publicação desta matéria, que será atualizada mediante posicionamento. 

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