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Projeto de escola pública, em Iracema, é selecionado em edital nacional; prêmio é de R$ 30 mil

Com o montante, a Escola de Ensino Fundamental e Médio Deputado Joaquim de Figueiredo Correia poderá criar clube de ciências, promover oficias e incentivar a participação de meninas em olimpíadas
14:59 | Dez. 04, 2015
Autor O POVO
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Projeto idealizado em uma escola pública de Iracema, distante 278 quilômetros da Capital, foi selecionado no edital Gestão Escolar para Equidade: Elas nas Exatas - iniciativa do Instituto Unibanco, Fundo Elas e Fundação Carlos Chagas. A Escola de Ensino Fundamental e Médio Deputado Joaquim de Figueiredo Correia vai receber R$ 30 mil para criar clube de ciências, promover oficinas de robótica, palestras e eventos científicos e incentivar a participação das meninas em olimpíadas de matemática, física e robótica.
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O montante deve ser gasto ao longo do próximo ano. Entre setembro e novembro de 2015 foram inscritas 173 propostas no edital. O objetivo do certame é implementar iniciativas que incentivem a participação e o ingresso de jovens mulheres nas carreiras de engenharia, ciências exatas e ciências naturais. Além do Ceará, foram contemplados projetos de Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.

Para Gardênia Paz, coordenadora da escola, o edital vai suprir uma necessidade detectada pela comunidade escolar: incremento da participação das meninas em projetos de robótica. Hoje, ela diz, apenas uma estudante está inserida nas várias iniciativas da escola. Com quase 400 alunos, a instituição é uma das maiores de Iracema.

Em novembro, outro projeto sediado na Escola de Ensino Fundamental e Médio Deputado Joaquim de Figueiredo Correia, em Iracema, foi destaque em premiação nacional. O Diversidade Cultural de Ponto a Ponto, feito em parceria com uma instituição não governamental, recebeu R$ 25 mil na 11ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef.

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“Buscamos práticas inovadoras para enfrentar os desafios da equidade nas escolas. Ao longo do ciclo educacional as meninas têm boa performance nas exatas, por exemplo, em matemática. Mas a maioria não escolhe as carreiras ligadas a matemática, engenharia, física ou química. A ideia é estimular as escolas públicas, em parceria com ONGs, a desenhar e implementar estratégias de gestão para enfrentar este fenômeno que é mundial, mas é radical no Brasil. Nossa expectativa é seguir essa linha de fomento, com a gestão escolar a serviço da equidade”, diz Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco.

Redação O POVO Online

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