Suspeito de estupro é amarrado pela população e preso pela PM
A mãe da vítima é madrinha do suspeito. Ele já responde pelo crime de estupro e cumpria pena na Cadeia Pública de Ipaporanga no regime semi aberto
22:59 | Jun. 07, 2017
Um homem de 21 anos foi preso pela Polícia Militar (PM), suspeito de estuprar uma menina de 10 anos, em Ipaporanga, interior do Ceará, nesta quarta-feira, 7. O rapaz era procurado pelos policiais há um dia até a população localizá-lo e amarrá-lo, acionando os militares para efetuar a prisão, na localidade Lagoa do Peixe, no município cearense.
[SAIBAMAIS]
A mãe da vítima é madrinha do suspeito. A Polícia foi acionada por moradores da região, que denunciaram o caso de estupro, e passou a procurar o homem. Ele já responde pelo crime de estupro e cumpria pena na Cadeia Pública de Ipaporanga no regime semi-aberto.
Segundo informações repassadas à PM, o suspeito chegou à residência da criança e começou a conversar com a garota e a avó dela. Em seguida, os três se dirigiram para a casa da avó da menina, que fica nas proximidades.
Já na casa da avó da criança, o homem chamou a menina para retornar para a residência dela, afirmando que a sua madrinha havia deixado um perfume para ele. Conforme a PM, o suspeito, chegando novamente ao imóvel, trancou o portão e arrastou a garota para o quarto, obrigando-a a procurar dinheiro no guarda-roupa, sendo que a vítima encontrou apenas R$ 20.
O homem colocou a faca na garganta da vítima, que começou a chorar. Ele então tampou a boca da menina com um lençol, a deitou no chão e tirou a parte de baixo da roupa dela. Segundo a PM, a avó da criança voltou à residência da neta por desconfiar da demora e encontrou o portão trancado, decidindo arrombar a porta dos fundos. Neste momento, o suspeito saiu correndo da casa e fugiu do local.
Um dia após a denúncia, a PM ainda não havia localizado o suspeito até que a população o interceptou e o amarrou. O homem chegou a ser agredido na boca. Ele foi preso e conduzido para a Delegacia Regional de Crateús.
O POVO Online opta por não divulgar o nome do suspeito para não identificar a criança.