Prefeitura de Icapuí vai construir espigão para conter a maré na Praia de Peroba
Localidade tem sofrido com o processo erosivo, acentuado pelo avanço do mar, há mais de cinco anos, sendo motivo de um imbróglio envolvendo autoridades e moradoresA prefeitura de Icapuí, distante 205,3 km de Fortaleza, vai construir um espigão para conter a maré na Praia de Peroba — buscando combater o processo de erosão que tem trazido danos para a região. O anúncio foi divulgado por meio das redes sociais do prefeito Lacerda Filho, nesta quarta-feira, 17.
Conforme o prefeito, a obra conta com um recurso de R$ 11 milhões, dos quais R$ 7 milhões foram entregues via Governo Federal. Localidade tem sofrido com o processo erosivo, acentuado pelo avanço do mar, há mais de cinco anos, sendo motivo de um imbróglio envolvendo autoridades e moradores.
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Em vídeo publicado hoje na sua conta do Instagram, o prefeito de Icapuí reconheceu sua parte no problema em questão. "O importante é solucionar, apaziguar. Eu faço parte desse problema, de culpa do que tá acontecendo, mas o importante é encontrar solução", disse durante gravação.
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"(Essa é) uma construção maravilhosa, que eu sempre esperava para Icapuí. Nós vamos desenhar o mesmo modelo de Peroba para todas as outras praias, que é o espigão. Será construído, diminuirá a contenção, reforçará a revitalização das areias e revitalizará a visibilidade das nossas praias", completou.
Decisão foi tomada após reunião realizado com representantes de associações regionais, dentre outros. Lacerda Filho também anunciou que a prefeitura deve construir um espigão e um porto na Praia de Barreiras, além de sondar a edificação de um porto na Praia Redonda.
Erosão traz danos para a região
O avanço do mar na Praia de Peroba tem acelerado o processo de erosão na área, que contém diversas casas de veraneio e forte estímulo ao turismo. Problema danificou pistas de acesso e a estrutura de casas na costa da praia, aumentando o risco de colapso.
Em 2019, a Prefeitura de Icapuí chegou a iniciar a construção de contenções e instalou “paredões de pedra” na praia e em outras como Redonda e Barreiras, mas os chamados "quebra-mares" teriam causado degradação ambiental nos referidos locais.
Já em 2023, o município lançou licitação para construção de um "paredão de pedra", mas processo foi cancelado por determinação da Justiça Federal. Desde então a situação seguia sem uma resolução.
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