Médico de 45 anos é preso suspeito de estuprar paciente em Hidrolândia
Homem teria tentado agarrar e beijar jovem, tendo feito ainda perguntas de cunho erótico. Caso veio à tona após publicação da vítima em rede social
Um médico de 45 anos foi preso, por força de um mandado de prisão preventiva, suspeito de estuprar uma paciente. O crime foi registrado em Hidrolândia, município do Sertão dos Crateús, em maio último. A ordem de prisão foi cumprida no bairro José Bonifácio, em Fortaleza, na última quinta-feira, 7.
O caso veio à tona após uma publicação da vítima em uma rede social. No texto, a jovem de 18 anos afirmava que o abuso aconteceu na Unidade Básica de Saúde (UBS) Cosma Mauricio de Sousa.
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Conforme relatou, ela estava em período puerperal quando buscou a unidade após ter sintomas de mastite, condição conhecida como “leite pedrado”. O médico havia realizado o parto dela, ocorrido há cerca de dois meses, o que a chegou a deixá-la “mais segura”, conforme relatou.
Ela conta que o médico afirmou que seria preciso perfurar o peito dela. Entretanto, durante o procedimento, ela relata que o médico passou a se “encostar” nela e fazer perguntas de cunho erótico, como “você me deixou excitado, você não tá” e “posso chupar seus seios?”. Ele ainda tentou agarrá-la e beijá-la.
"O mesmo tentou me agarrar e ainda pediu pra que eu não deixasse ele daquela forma, pedi (a) ele pra que deixasse eu sair e vim embora. Ele não queria deixar e tentou me agarrar, não consegui gritar por ajuda, ou filmar, só fiquei tremendo e pedindo a Deus que me tirasse da aquela situação. Cheguei em casa muito abalada, e ainda estou", afirmou ela no texto. "Eu fiquei sem reação, nunca na minha vida pensei passar por aquele tipo de situação".
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia Municipal de Santa Quitéria, que conduziu o caso, concluiu a investigação, indiciou o médico e enviou o inquérito à Justiça.
O caso agora aguarda decisão do Ministério Público Estadual, que pode denunciar o médico, pedir arquivamento do caso ou solicitar mais investigações à Polícia Civil. A corporação não divulgou o nome do médico.
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