Duas lagoas do Eusébio recebem 18 mil unidades de tilápias e tambaquis
Peixamento foi realizado na Lagoa das Guaribas e na Lagoa do Condomínio Azul. Objetivo é revitalizar o ecossistema aquático e estimular a pesca sustentável na região
09:08 | Dez. 27, 2024
Equipes do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e da Autarquia Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Amma), da Prefeitura do Eusébio, realizaram ações de peixamento em duas lagoas do município.
A inserção dos animais aconteceu na quinta-feira, 26, e contemplou a Lagoa das Guaribas e a Lagoa de Parnamirim, na zona urbana da Cidade. Objetivo é revitalizar o ecossistema aquático e estimular a pesca sustentável na região.
O transporte dos animais é realizado por meio de sacos plásticos específicos para o acondicionamento e, ao chegar nos destinos, os peixes são liberados. O Centro de Pesquisa em Aquicultura Rodolpho Von Ihering, equipamento do Dnocs, foi responsável por realizar o peixamento, liberando 18.000 tilápias e 1.000 tambaquis nas duas lagoas.
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O peixamento consiste em uma operação de introdução controlada de peixes jovens, conhecidos como alevinos, em corpos d'água como açudes e lagoas. A escolha das espécies leva em consideração fatores como adaptação ao ambiente, potencial de crescimento e importância econômica.
De acordo com o Dnocs, a prática visa aumentar a disponibilidade de peixes para consumo local e comercialização e promover a pesca de forma responsável, garantindo a preservação dos recursos naturais. Além disso, o peixamento contribui para a segurança alimentar das comunidades locais, especialmente daquelas que dependem da pesca como fonte de renda e impulsiona a economia local.
Segundo a Prefeitura do Eusébio, a ação promove o povoamento, repovoamento e a estocagem de alevinos, trazendo como benefício o aumento da oferta de alimentos de qualidade a um baixo custo, a geração de emprego e renda para famílias carentes, além da revigoração da economia local e da natureza.
Sebastião Albuquerque, secretário executivo da Amma, explica que a melhor época do ano para a prática é após o inverno, seguindo o período reprodutivo dos animais e o aumento do número de pescas. “O ideal seria que fosse feito após o inverno, mas como existia uma quantidade muito grande de peixes no Dnocs, optamos em fazer hoje”, pontua.
De acordo com Sebastião, a autarquia pretende aumentar a frequência da prática. O objetivo é expandir a atividade para todos os ecossistemas aquáticos do município, vinculando-a às ações de educação ambiental.
“As próximas vezes que ocorrer, a gente vai fazer paralelo às atividades ambientais e educacionais. É a consciência da população, da necessidade de preservação dos rios, riachos, lagoas e canais. Basicamente, conscientizar a população da necessidade de permanecer limpa; de zelar pela parte ambiental relacionada à água”, acrescenta.
O secretário reforça que o peixamento é seguro, descartando qualquer risco de contaminação ligado à prática. “Não há nenhum risco de contaminação, até porque o próprio peixe que a gente tá recebendo é de qualidade”, reforça.