Execução de pai e filho no Eusébio completa um ano; saiba como está o caso
A investigação apontou que pai de 42 anos e filho de 13 teriam sido mortos por engano.O crime que vitimou Francisco Adriano da Silva, 42, e Francisco Gabriel Braúna da Silva, 13, no dia 18 de agosto, no Eusébio, completou um ano no último domingo, 18. As investigações foram concluídas e apontam que os dois foram mortos por engano. Dois policiais militares seguem presos acusados do crime e aguardam audiência de instrução.
De acordo com a defesa do policial militar Paulo Roberto Rodrigues de Mendonça, que é realizada pelo advogado Kaio Castro, o PM foi detido após a ação criminosa em razão da apreensão de uma arma de fogo, que segundo o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), foi a mesma usada no crime.
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Conforme o advogado, a motocicleta usada nunca foi encontrada. O advogado aponta a tese de negativa de autoria. "Não há provas de que Paulo Roberto esteve na cena do crime e tampouco razões para ele fazer isso", informou.
De acordo com informações da Controladoria Geral de Disciplina (CGD), o outro PM é identificado como Halley Handroswowy Magalhães Martins e está incluso no Processo Administrativo Disciplinar (PAD). A atualização do caso foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 7 de agosto. O Ministério Público aponta o envolvimento de Halley no sentido de ter participado da ação por estar na motocicleta com Paulo Roberto.
De acordo com o advogado Lucas Cidrão, a linha de defesa de Halley também é de negativa de autoria. "O acusado não teve qualquer participação no crime em questão. Não há nenhuma prova concreta que o vincule à cena do crime", informa.
A defesa afirma que ao tomar conhecimento do mandado de prisão expedido contra ele, Halley se apresentou espontaneamente na delegacia.
A vítima deixava o filho na escola quando os dois foram atingidos pelos tiros. O pai conduzia o carro e o garoto estava no banco do passageiro. Eles morreram no local e o caso gerou comoção.