Incêndio na Floresta Nacional do Araripe é controlado após 50 horas de combate
O incêndio que iniciou na última terça-feira, 29, na Floresta do Araripe foi oficialmente decretado extinto após mais de 50 horas de atuação de brigadistas e militares dos BombeirosApós mais de 50 horas, o incêndio que devastou cerca de 140 hectares de vegetação nativa na Floresta Nacional do Araripe foi finalmente controlado. A operação envolveu mais de 50 brigadistas e militares do Corpo de Bombeiros para debelar as chamas que ameaçavam a biodiversidade da Chapada do Araripe.
De acordo com o repórter da Rádio CBN Cariri, Iago Martins, as chamas, que surgiram na última terça-feira, 29, espalharam-se rapidamente, formando três focos distintos próximos ao centro de expansão do Crato. Segundo o tenente-coronel Norberto, do Corpo de Bombeiros, a ação demandou grande esforço, com a prioridade de evitar que o incêndio se alastrasse para outras áreas da Chapada.
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“Agradecemos a Deus e aos bravos guerreiros que conseguiram circundar e apagar as últimas chamas. Esperamos que incêndios desse porte demorem muito para acontecer novamente, o ideal é que nunca acontecesse”, enfatizou o tenente-coronel Norberto.
O incêndio foi um dos maiores registrados neste ano na Chapada do Araripe, mobilizando recursos significativos, incluindo o apoio da Guarda Municipal do Crato e brigadistas de Aiuaba e Serrita. O ICMBio apontou que o incêndio pode ter sido provocado por ação criminosa, dada a dispersão dos focos, o que afastaria a hipótese de propagação natural.
O Ministério Público já instaurou um procedimento para investigar as causas do incêndio. As autoridades destacaram a importância de conscientizar a população sobre os riscos das queimadas, principalmente em áreas de preservação ambiental como a Chapada do Araripe, que enfrenta uma intensa temporada de seca.
Com o controle das chamas, as equipes agora se dedicam ao trabalho de rescaldo e vigilância da área para evitar uma possível reativação dos focos, enquanto especialistas avaliam o impacto do incêndio na vegetação e discutem novas estratégias para prevenir futuros desastres na região.