Policial civil morre atropelado após colidir com moto em Caucaia
De acordo com a SSPDS, o inspetor Victor Regus e Silva, 48, foi atropelado próximo à Lagoa do Tabapuá, por volta das 7h30min desta quarta-feira, 11
16:59 | Ago. 11, 2021
*Atualizado às 15 horas do dia 12/8/2021
Um atropelamento deixou morto um inspetor da Polícia Civil no início da manhã desta quarta-feira, 11. Segundo Polícia Rodoviária Federal (PRF), o inspetor Victor Regus e Silva, 48, foi atropelado após se envolver em um acidente com uma motocicleta próximo à Lagoa do Tabapuá, em Caucaia.
Após a colisão, o agente saiu do carro que dirigia. O motociclista teria subido no canteiro central para pegar a pista no sentido Caucaia. Quando o policial tentou segurar a moto pela parte traseira, o motociclista empinou o veículo. O policial caiu e foi atropelado por um carro que passava na pista.
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O policial civil morreu na hora. O acidente foi registrado por volta das 7h30min, no km 5,8 da BR-222. O motociclista foi detido por testemunhas e encaminhado ao 18º Distrito Policial, no bairro Jurema, em Caucaia. Victor Regus era policial civil desde 2006 e atualmente trabalhava como inspetor chefe da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
“A Polícia Civil lamenta profundamente o falecimento do inspetor de polícia (...). Neste momento de dor, a Polícia Civil se solidariza com todos os familiares e amigos e reconhece os relevantes serviços prestados à sociedade cearense pelo policial civil que tanto contribuiu no combate à criminalidade no Ceará”, declara a Polícia Civil, em nota.
Rodrigo Colares Freire, advogado da motorista que atropelou o policial, enviou uma nota ao O POVO informando que a mulher lamenta o óbito do policial e diz que o caso se tratou de uma fatalidade em relação à sua cliente. "Pois ela infelizmente, acabou sendo surpreendida, pelo fato de que, no exato momento em trafegava pela via, a vítima caiu (na pista), interceptando a sua trajetória retilínea, sendo, consequentemente, inevitável o acidente", avisa. O advogado afirma ainda que a mulher foi até a delegacia e prestou depoimento como testemunha, colaborou com o que foi preciso e foi, de imediato, liberada.