Estudante cearense é finalista na Olimpíada Brasileira de Neurociências
De Cariré, o aluno da rede pública estadual recebeu menção honrosa na competição; crises de epilepsia o levaram a ter interesse em estudar a áreaO estudante de escola pública Lucas Linhares, de Cariré, a 256,58 quilômetros (km) de Fortaleza, representou o Ceará na final da Olimpíada Brasileira de Neurociências (OBN), nos últimos dias 12 e 13 de julho, no Rio de Janeiro. O jovem recebeu menção honrosa na competição.
O aluno de 17 anos cursa a terceira série do ensino médio técnico em Desenvolvimento de Sistemas na Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Guiomar Belchior Aguiar. Ele é o único cearense entre os 15 brasileiros finalistas na Olimpíada.
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Lucas Linhares contou que passa por crises de epilepsia, e isso despertou o seu interesse nesse campo do conhecimento. “Eu tenho epilepsia, que é um dos principais pontos da neurociência. Sempre tive curiosidade em saber como funciona o cérebro e como os ataques acontecem. Quando eu vi a Olimpíada com inscrições abertas, eu me interessei e me inscrevi na hora”, disse.
A vivência proporcionou ao estudante trocas com outros alunos da área. “Consegui experiências boas. A troca de ideias com os melhores que estavam lá, não é algo que ocorre normalmente”, comentou Lucas Linhares.
A trajetória para chegar à final da competição foi iniciada em uma etapa regional, dividida em duas fases. Na primeira, Lucas e outros cinco alunos do Ceará foram aprovados. Na segunda fase da primeira etapa, ele se destacou e conseguiu pontuação suficiente para ser finalista.
As provas foram realizadas no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estudante conta que sempre teve o interesse em conhecer a Universidade.
Lucas Linhares fala que essas experiências foram possíveis graças a professores que sempre o motivaram a fazer olimpíadas. “Desde o começo eles me botaram nesse mundo”, completa.
A OBN, ou Brazilian Brain Bree, é uma olimpíada científica que busca despertar o interesse de alunos do ensino médio por neurociências. A competição ocorre no País desde 2013 e é organizada em três fases: local, nacional e internacional.