Suspeito do assassinato do "Milionário da Mega Sena" é preso em Campos Sales

O crime ocorreu em fevereiro de 2018 e ainda não teve a motivação esclarecida. Miguel Ferreira de Oliveira se mudou para o Ceará quando ganhou um prêmio de R$ 39 milhões na loteria Mega Sena, em 2011

19:04 | Abr. 30, 2019

Por: Redação O POVO Online
Miguel Ferreira estava em uma pizzaria quando foi surpreendido e atingido por três disparos de arma de fogo. (foto: O POVO)

O principal suspeito do assassinato do empresário Miguel Ferreira de Oliveira, o "Milionário da Mega Sena", foi capturado nessa segunda-feira, 29. Antonio Pedro dos Santos foi preso pela Polícia Civil do Ceará (PCCE) após ação da Delegacia Municipal de Campos Sales, município distante 511 km de Fortaleza.

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Antonio Pedro, conhecido como "Pedão", foi localizado em uma residência da zona rural de Campos Sales, por meio de denúncias anônimas. O suspeito tentou fugir, mas foi alcançado e capturado pelos policiais, que o conduziram para a delegacia.

Miguel Ferreira de Oliveira foi morto na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2018 em Campos Sales. Ele estava em uma pizzaria quando foi surpreendido e atingido por três disparos de arma de fogo. Miguel morreu no local. A vítima morava em São Paulo, mas se mudou para o Ceará quando ganhou um prêmio de R$ 39 milhões na loteria Mega Sena, em 2011.

Após apuração da Polícia Civil em torno das circunstâncias do homicídio de “Milionário”, a Delegacia Municipal de Campos Sales identificou o homem apontado como principal suspeito. Desde março do ano passado, a prisão temporária de “Pedão” foi representada pela autoridade policial ao Poder Judiciário local.

Durante as investigações, diversas pessoas, entre amigos e familiares, prestaram depoimento na delegacia. A vítima possuía diversos imóveis na cidade e tinha histórico de desentendimentos com algumas pessoas, segundo presidente do inquérito policial que investiga o fato, delegado Bruno Fonseca.

A motivação do crime é investigada. Para o policial civil, nenhuma linha de investigação é descartada. “O inquérito não foi concluído, e as investigações seguem em curso. Ainda restam algumas diligências para finalizarmos”, afirmou.