Empresário é preso suspeito de torturar homem em Camocim
Além do empresário, outros três suspeitos de participarem das agressões foram presos, incluindo dois funcionários. O homem torturado teria roubado um notebook do empresárioA Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia Regional de Camocim, prendeu um empresário, nessa quarta-feira, 22, suspeito de cometer crime de tortura em Camocim, a 357,9 km de Fortaleza.
O crime foi cometido no dia 8 de fevereiro, após o estabelecimento comercial do empresário ter tido um notebook furtado, conforme a investigação policial. O dono do comércio, identificado como Francisco Evanmar Silva dos Santos, teria se reunido com quatro homens - incluindo dois funcionários - que se dirigiram à residência dos familiares do suspeito do furto.
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Ao encontrarem o suspeito do furto, identificado como Artur Péricles dos Santos Silva, os homens levaram a vítima para outro local, onde o crime de tortura teria sido praticado.
A Polícia aponta que os suspeitos do crime de tortura utilizaram pedaços de pau com pregos para as agressões. O empresário filmou o crime e publicou o registro nas redes sociais.
Além de Evanmar, que teria sido o mandante e articulador do crime, três suspeitos foram presos: Francisco Agnaldo de Sousa e Francisco das Chagas Souza Carvalho da Silva, funcionários do empresário, e José Edesio dos Santos, proprietário do local onde as agressões teriam acontecido.
O delegado responsável pelas investigações, Adriano Zeferino, reforçou a importância de não buscar justiça a partir da realização de outro crime.
“É preciso destacar que a lei é para todos. A tortura é considerada um crime hediondo, inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, com pena prevista de dois a oito anos de prisão. O que acaba sendo um crime muito mais grave que o próprio furto”, explicou em nota divulgada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
No último dia 17, os policiais também cumpriram mandado de prisão contra Artur Péricles dos Santos Silva, suspeito de furtar o notebook. Ele já tinha antecedentes criminais pelo mesmo crime.