Cinco pessoas são presas por envolvimento no tráfico de drogas em Bela Cruz

Desdobramentos de investigação da Delegacia Municipal de Bela Cruz a respeito de crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas resultou em nova fase de operação contra o crime organizado na cidade. A Polícia Civil do Ceará (PCCE) cumpriu cinco mandados de prisão contra integrantes de organização criminosa no município distante 236 quilômetros de Fortaleza nesta semana.

"Com o aprofundamento dos trabalhos investigativos, a autoridade policial representou pelas prisões do quinteto. De acordo com os levantamentos policiais, o grupo tem envolvimento com a comercialização e distribuição de entorpecentes em Bela Cruz", pontuou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em material divulgado na noite dessa quinta-feira, 1º. As prisões, no entanto, ocorreram na quarta-feira, 31.

Os suspeitos capturados foram identificados como Francisco Felipe de Sousa, chamado popularmente de “Ganso”, Francisco Orlando Dias, conhecido como “Negão Orlando”, Maria Lidiane de Paula, também conhecida como “Nega do Óleo”, Antônia Claudiane de Paulo, a “Tonha”, e Maria Flayla Silva da Silveira.

Conforme o órgão de segurança, todos os mandados foram cumpridos e os suspeitos colocados à disposição da Justiça. "A Polícia Civil dará continuidade às investigações com o objetivo elucidar se os suspeitos possuem envolvimento em outras práticas criminosas", ressaltou.

Primeira fase

No início de março ocorreu a primeira fase da operação, 60 policiais civis foram mobilizados em 15 viaturas e com apoio de um cão farejador para capturar nove alvos, sendo três mulheres e seis homens.

Os suspeitos foram identificados como: Francisco Orlando Dias, 39; Maria Lidiane de Paula, 33; Dulce Rodrigues Magalhães Batista, 38, e Manoel Rodrigues Magalhães, 58, Manoel Rubens Carvalho, 24, Marcilio Rodrigues Magalhães, 24, Maria Daiane de Paula, 22, Francisco Felipe de Sousa, 25, e Celestino Rodrigues Magalhães, 43, conhecido como “Pelé”.

Este último é apontado como o chefe do grupo criminoso em que todos os demais são suspeitos de fazerem parte. Pelé teve seu mandado cumprido dentro do sistema prisional, na Grande Fortaleza, local onde o suspeito se encontra recolhido e respondendo por outros crimes.