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MP vai à escola após estudantes fazerem armas de papelão em alusão a facções

MP vai à escola após estudantes fazerem armas de papelão em alusão a facções

Município afirmou que atividade não foi proposta pela escola e que os pais dos estudantes envolvidos foram informados e ações no âmbito disciplinar serão tomadas

O Ministério Público Estadual (MPCE) foi, na manhã de quinta-feira, 3, até uma escola de Baturité, a 94,8 km da Capital, após receber informações de que, durante atividades escolares, estudantes haviam feito armas de papelão em alusão a facções criminosas.

Edson Lucas, advogado do prefeito do município, afirmou que a proposta não partiu da escola. Segundo ele, eram realizadas atividades lúdicas por ocasião de uma semana em alusão ao autismo e, ao sobrar material, alguns estudantes fabricaram esses itens.

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“As crianças envolvidas foram identificadas e o caso foi tratado disciplinarmente, com os pais tomando as providências necessárias”, afirmou Lucas, que criticou o uso “politiqueiro” do caso.

O promotor Antônio Forte, que visitou a escola, afirmou ter sentido um clima de bastante apreensão entre os funcionários, sobretudo, por a escola estar localizada em um bairro “muito perigoso”.

“É uma situação muito sensível, mas, realmente, aconteceu”, afirmou o promotor. “É uma escola até grande, são 600 alunos e teve um grupo (envolvido) de uns 15, 20 alunos.”

Em nota, o MPCE afirmou que a 1ª Promotoria de Justiça de Baturité ouviu professores e integrantes da diretoria da instituição de ensino sobre o fato. “O MP segue apurando o caso e, se necessário, adotará as providências cabíveis”, disse a instituição.

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