Material falsificado transportado em navio é apreendido em Operação Policial
A Polícia apreendeu roupas e óculos falsificados de marcas como Tommy Hilfiger e Gucci, vindos de navio e descarregados em um porto clandestino de Barroquinha; ainda não se sabe a origem dos produtosCerca de 170 caixas contendo roupas e óculos falsificados foram apreendidas na madrugada desta sexta-feira, 8, em um dos portos clandestinos do município de Barroquinha, a 413,3 km de Fortaleza. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Defesa Social (SSPDS), o “vasto” material reunia réplicas de marcas famosas como Tommy Hilfiger, Nike, Gucci e QuikSilver.
O flagrante é resultado de investigações da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). Duas pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos, e liberadas em seguida.
Segundo a Polícia, os materiais foram trazidos de navio para o Ceará e tinham como destino final São Paulo. O carregamento continha notas fiscais emitidas avulsas no Piauí, constando como se fossem materiais recicláveis.
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Ainda conforme a Polícia, as investigações sobre o caso deverão continuar para identificar a origem dos produtos e os possíveis proprietários. Os óculos e roupas ficarão agora em poder da Justiça.
Casos semelhantes
Em novembro de 2014, um caminhão de roupas e tênis falsificados também foram apreendidos pela DDF, vindos de navio, descarregados no porto de Barroquinha.
Em outro caso semelhante, dessa vez com 4 mil óculos falsificados apreendidos em três lojas do Centro de Fortaleza, três chineses, um homem e duas mulheres foram conduzidos á Superintendência da Polícia Civil, e autuados em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), em seguida liberados.
O material falsificava marcas como Hickmann, Chanel, Dolce Gabbana, Ray-Ban e Oakley, e era revendido por valores entre R$ 5 e R$ 8. Segundo a Polícia, os chineses alegaram ter adquirido cada óculos por R$ 1 ou R$ 2 de um fornecedor que oferecia os produtos em um mostruário.
As investigações sobre produtos falsificados e a atividade ilícita deverão continuar.
Redação O POVO Online
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