Causa da morte de professor de Barbalha foi infarto; crime de homofobia está descartado

O delegado Juliano Marcula, titular da Delegacia da Polícia Civil de Barbalha, afirma que não existiam marcas de agressão no corpo do docente

21:01 | Mar. 14, 2023

Por: Carlos Enrique Correia
Hipóteses iniciam apontavam para a possibilidade do professor ter sido vítima de crime de homofobia (foto: Reprodução / Redes Sociais)

Investigações da Polícia Civil do Ceará descartam crime de homofobia no caso da morte de um professor da rede pública de Barbalha, ocorrida na quinta-feira, 9. Na ocasião, Tarcísio Alves de Queirós, 63, foi achado sem vida em sua casa, localizada no município caririense. Um laudo da Perícia Forense do Ceará aponta que o docente sofreu um infarto.

Apurações preliminares apontavam para a possibilidade de crime de homofobia porque pertences da vítima foram furtados por um homem presente na residência. Linhas de inquirição subsequentes, no entanto, descartaram a hipótese do professor ter sido morto por causa de sua orientação sexual.

A PC-CE aponta que, após exame no corpo de Queirós, foi constatado que ele sofreu um infarto agudo no miocárdio. Já o homem acusado de ter furtado os objetos mantinha relação com o docente. Após a vítima ter passado mal, o companheiro aproveitou a situação para pegar os bens.

À Rádio CBN Cariri, o delegado Juliano Marcula, titular da Delegacia da Polícia Civil de Barbalha, aponta que não foi constatada nenhuma lesão no corpo do professor. A partir disto, começou-se a trabalhar na hipótese do parceiro de Queirós ter cometido apenas o furto.

Ainda segundo o delegado, o homem presente na casa da vítima teria pedido um carro por meio de aplicativo para levar os itens a uma determinada localidade.