Combate ao abuso sexual infantil: PF cumpre mandado no Cariri
ONG internacional identificou usuário de origem brasileira ao detectar imagens de sexo explícito infantil na internet. Mandado foi cumprido no município de BarbalhaA Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta terça-feira, 28, um mandado de busca e apreensão contra o comércio de conteúdo sexual infantil, no município de Barbalha, no Cariri cearense. A operação "Infante Guardian" visa à interceptação de armazenamento, difusão e venda de conteúdo infantojuvenil na internet.
A investigação pela PF foi iniciada a partir de uma ONG internacional que atua no combate à exploração sexual infantil e realiza o resgate de crianças desaparecidas, em parceria com o governo norte-americano.
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A ONG detectou a circulação de imagens contendo sexo explícito infantil e identificou usuário de origem brasileira. A Polícia Federal foi acionada para identificar o criminoso.
Por meio da 16° Vara da Justiça Federal de Juazeiro do Norte, foi expedido um mandado de busca e apreensão para que ação realizada em Barbalha identificasse coautores e envolvidos nos delitos.
Posse, armazenamento e disponibilização de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes é considerado crime hediondo. O investigado pode pegar até dez anos de reclusão.
O material recolhido pela Polícia servirá de investigação para apurar se outros tipos de crimes sexuais mais graves contra crianças e adolescentes foram cometidos pelo suspeito.
Isis Pereira, delegada da Polícia Federal, revelou em entrevista à rádio O POVO CBN que quatro pessoas foram intimidas. Serão realizadas oitivas e a partir daí, mais pessoas que podem estar envolvidas no crime poderão ser identificadas.
A delegada Isis Pereira ressaltou o combate da Polícia Federal no combate à exploração sexual infanto-juvenil no mês de maio: “Essa ofensiva contra esse tipo de crime é uma constante da Polícia Federal o ano inteiro, mas durante todo o ano, nós ampliamos a quantidade de deflagrações com essa temática”. afirma.
O nome da operação, "Infante Guardian", faz alusão a uma das atribuições da PF: "reprimir crimes praticados pela internet, protegendo o direito das crianças e adolescentes de se desenvolverem livres de abusos e explorações sexuais".