Combate ao abuso sexual infantil: PF cumpre mandado no Cariri
ONG internacional identificou usuário de origem brasileira ao detectar imagens de sexo explícito infantil na internet. Mandado foi cumprido no município de Barbalha
08:44 | Mai. 28, 2024
A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta terça-feira, 28, um mandado de busca e apreensão contra o comércio de conteúdo sexual infantil, no município de Barbalha, no Cariri cearense. A operação "Infante Guardian" visa à interceptação de armazenamento, difusão e venda de conteúdo infantojuvenil na internet.
A investigação pela PF foi iniciada a partir de uma ONG internacional que atua no combate à exploração sexual infantil e realiza o resgate de crianças desaparecidas, em parceria com o governo norte-americano.
A ONG detectou a circulação de imagens contendo sexo explícito infantil e identificou usuário de origem brasileira. A Polícia Federal foi acionada para identificar o criminoso.
Por meio da 16° Vara da Justiça Federal de Juazeiro do Norte, foi expedido um mandado de busca e apreensão para que ação realizada em Barbalha identificasse coautores e envolvidos nos delitos.
Posse, armazenamento e disponibilização de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes é considerado crime hediondo. O investigado pode pegar até dez anos de reclusão.
O material recolhido pela Polícia servirá de investigação para apurar se outros tipos de crimes sexuais mais graves contra crianças e adolescentes foram cometidos pelo suspeito.
Isis Pereira, delegada da Polícia Federal, revelou em entrevista à rádio O POVO CBN que quatro pessoas foram intimidas. Serão realizadas oitivas e a partir daí, mais pessoas que podem estar envolvidas no crime poderão ser identificadas.
A delegada Isis Pereira ressaltou o combate da Polícia Federal no combate à exploração sexual infanto-juvenil no mês de maio: “Essa ofensiva contra esse tipo de crime é uma constante da Polícia Federal o ano inteiro, mas durante todo o ano, nós ampliamos a quantidade de deflagrações com essa temática”. afirma.
O nome da operação, "Infante Guardian", faz alusão a uma das atribuições da PF: "reprimir crimes praticados pela internet, protegendo o direito das crianças e adolescentes de se desenvolverem livres de abusos e explorações sexuais".