Mulher teria agredido inspetora após desacatar PM em festa em Acarape
Conflito foi registrado na madrugada desse sábado, 13, durante e após festa em Acarape. Vídeo mostra a mulher agredindo uma inspetora da Polícia Civil
09:53 | Abr. 14, 2024
Uma mulher teria desacatado um policial militar durante festa em Acarape (distante 61 quilômetros de Fortaleza) e, depois, teria agredido uma inspetora da Polícia Civil, após ter sido conduzida à Delegacia Regional de Baturité. Em vídeo, a mulher é vista puxando o cabelo da inspetora.
As circunstâncias do conflito, registrado na madrugada desse sábado, 13, são apuradas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Foi instaurado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal, desacato, desobediência, resistência e ameaça.
Em entrevista ao O POVO o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpol-CE), Tony Brito, lamentou a postura da professora dentro de uma delegacia e afirmou que a instituição irá tomar todas as medidas judiciais cabíveis no caso.
"Ninguém tem o direito de agredir as pessoas. A gente sabe que tem ali uma policial que tem o direito legal de defender o Estado, mas existe um ser humano por trás daquela função. Existe um ser humano que não merece ser agredido, não merece um tratamento daqueles. Nós do Sindicato dos Policiais Civis repudiamos todo tipo de agressão, física ou verbal", destaca.
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Ainda conforme Tony, a inspetora passa bem e não teve nenhum ferimento grave causado pela agressão. Conforme informações repassadas pelo coordenador jurídico do Sindicato, Kaio Castro, a professora foi liberada após o caso, devido ao crime não configurar gravidade de prisão.
"Os crimes infelizmente não ensejam em si uma prisão ao ponto de ela não ser liberada ainda na delegacia. São crimes de menor potencial, então dificilmente quem pratica essas condutas ficaria preso", explica o advogado.
Também de acordo com Kaio, a professora teria se exaltado ao pensar que a inspetora iria gravá-la dentro da delegacia.
Professora teria agredido inspetora: veja como denunciar
Conforme a SSPDS, o caso é acompanhado pela Delegacia Regional de Baturité. Informações que ajudem as investigações podem ser repassadas, com sigilo e anonimato garantidos, pelo telefone (85) 3347-4241.
Há, ainda, outros meios para registrar denúncias. São eles:
- Número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS
- WhatsApp (85) 3101-0181, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia