Governo do Estado e Unifametro realizam o primeiro vestibular para indígenas no Ceará

Governo do Estado e Unifametro realizam o primeiro vestibular para indígenas no Ceará

O vestibular, realizado pela Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará (Sepince), se destacou por adotar critérios pensados especialmente para indígenas

A Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará (Sepince), em parceria com a Unifametro, promoveu o primeiro vestibular exclusivo para povos indígenas do Estado. A prova, realizada no dia 3 de abril deste ano pela instituição de ensino, contemplou três estudantes indígenas com bolsas integrais.

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A iniciativa representa um marco no desenvolvimento do ensino superior privado no Ceará.

O vestibular se destacou por adotar critérios mais inclusivos, pensados especialmente para os povos indígenas. A seleção, feita por meio de uma única redação, permitiu que os candidatos expressassem suas vivências e perspectivas culturais.

Realizada no campus Jacarecanga, em Fortaleza, a prova resultou na aprovação de Maria Islaine da Silva Lima, do povo Anacé, para o curso de Medicina Veterinária; Jadhy dos Santos Amancio, também do povo Anacé, para o curso de Pedagogia; e Thaís Sousa, do povo Pitaguary, para o curso de Direito.

Buscando integrar os saberes acadêmicos aos conhecimentos tradicionais, o projeto visa formar novos profissionais para atuarem tanto dentro quanto fora de suas comunidades.

Vestibular representa um marco na democratização

A secretária dos Povos Indígenas do Ceará, Juliana Alves (Cacika Irê), destacou que o vestibular representa um marco na democratização do acesso dos povos indígenas ao ensino superior, fortalecendo suas “identidades e saberes ancestrais”.

“É um passo essencial para corrigir desigualdades históricas e construir um futuro mais justo e plural”, pontuou a secretária.

A coordenadora do projeto na Unifametro, professora Gabriella Wanderley, também comentou sobre o impacto da ação.

“O Vestibular Indígena é uma ferramenta essencial para valorizar a diversidade cultural e promover equidade no ambiente acadêmico. Estamos construindo pontes entre o conhecimento tradicional e o científico”, afirmou Gabriella.

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