Furtos de carros de luxo: grupo criminoso interestadual era centralizado em Fortaleza
5 pessoas foram presas e 13 mandados de busca e apreensão, cumpridos. Veículos eram levados do DF a estados de fronteira e trocados por cocaína e maconha
Cinco pessoas foram presas em Fortaleza nesta quinta-feira, 13, suspeitas de fazerem parte da cúpula de uma organização criminosa interestadual especializada em furtos de caminhonetes de luxo. Operação desencadeada pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF), que vinha investigando a recorrência dos crimes, cumpriu ainda 13 mandados de busca e apreensão no Estado.
De acordo com as investigações, que começaram em 2023 a partir do furto qualificado de 22 caminhonetes de luxo no DF, os veículos eram levados para estados fronteiriços com países que fabricam matéria-prima para drogas. Objetivo era trocar os veículos por cocaína e maconha, além da inserção dos carros no mercado clandestino que comercializa peças após desmanche.
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Operação Sakichi contou com o apoio da Polícia Civil cearense e sequestrou cerca de R$ 7 milhões que estavam nas contas dos suspeitos. O trabalho estratégico contou ainda com a participação das polícias de Mato Grosso do Sul e de Goiás.
Conforme informações da Polícia Civil do DF, os veículos eram submetidos a processo de adulteração dos sinais identificadores antes de serem levados para outras Unidades da Federação.
Ao total, foram 20 presos, sendo 15 no DF.
Furtos começaram em 2022
Entre dezembro de 2022 e abril de 2023, o Distrito Federal identificou o furto de 22 caminhonetes. A prática voltou a ser registrada em 2024, quando 29 caminhonetes foram furtadas entre os meses de julho de dezembro.
O valor de mercado dos veículos procurados pela organização criminosa variam de R$ 220 mil a R$ 600 mil, conforme a tabela fornecida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe.
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