Covid-19: Ceará registra mais de 3 mil casos na última semana de novembro
Quantidade de casos quadruplicou em uma semana. Secretaria da Saúde orienta uso de máscara em caso de sintomas e isolamento de cinco diasO Ceará registrou 3.106 casos de Covid-19 entre os dias 24 e 30 de novembro, de acordo com a plataforma IntegraSUS, atualizada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) às 9 horas desta sexta-feira, 6.
O Estado registra uma alta de casos, com a taxa de positividade de exames atingindo 50%. Ou seja, do total de exames feitos na última semana de novembro, metade teve resultado positivo.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
A quantidade de casos quadruplicou da semana epidemiológica 47 (17 a 23 de novembro), quando foram registrados 752 casos, para a semana 48 (24 a 30 de novembro).
Mudança é causada pela circulação de novas sublinhagens da ômicron: a LP.8.1, não encontrada anteriormente no Brasil, e a XEC, também detectada em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Conforme boletim epidemiológico publicado pela Sesa nesta sexta-feira, 6, 2.763 casos foram confirmados na semana 48. Número é menor do que no IntegraSUS porque o documento considera dados até essa quinta, 5.
Do total, 37% dos casos estão concentrados no município de Fortaleza (1.023).
Nas últimas quatro semanas (SE 45 a 48), 16,6% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) correspondem à Covid-19. Além de 9% outros vírus respiratórios e 31% por Srag não especificada. Outros 43,4% dessas notificações estão em investigação.
O que fazer em caso de teste positivo?
Ao notar algum sintoma gripal, como coriza, coceira no nariz, tosse e dor de garganta, procure orientação médica, de acordo com indicação da Sesa.
Em caso de teste positivo, o indicado é permanecer em isolamento por cinco dias, contando a partir do primeiro dia de sintomas.
Após o quinto dia, quem continua com sintomas deve manter o isolamento até o sétimo dia. Se persistirem os sintomas, deve continuar até o 10º dia. Caso o paciente não tenha sintomas a partir do 7º dia, pode sair do isolamento.
Leia mais
Indicações para o uso de máscara
A Sesa indica o uso de máscara cirúrgica por:
- Todos os profissionais de saúde em ambiente hospitalar e ambulatorial, de acordo com as recomendações da Anvisa, conforme descrito na NT GVIMS/GGTES/ANVISA n.º 04/2020, atualizada em junho de 2024;
- Por profissionais de saúde que trabalham diretamente com idosos ou pessoas com comorbidades (ex: instituições de longa permanência);
- Todos os indivíduos do mesmo ambiente de pessoas que tiveram diagnóstico de Covid-19, independentemente de apresentarem sintomas, devido ao potencial risco de transmissão por pessoas assintomáticas;
- Pessoas com sintomas gripais, ou pessoas que tenham tido contato próximo com pessoas com doenças respiratórias;
- Pessoas com diagnóstico laboratorial de Covid-19 (por teste de antígeno ou biologia molecular), inclusive assintomáticas;
- Pessoas com fatores de risco para complicações por doenças respiratórias (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades) em situações de maior risco de infecção por vírus respiratórios, como: locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e em serviços de saúde.
Vacinação: quem são os grupos prioritários
Deve tomar dose de reforço da vacina quem está nos seguintes grupos:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
- Pessoas com 60 anos ou mais
- Pessoas com deficiências permanentes
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI)
- Pessoas imunocomprometidas
- Indígenas vivendo em terra indígena
- Indígenas vivendo fora de terra indígena
- Ribeirinhos
- Quilombolas
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores de saúde
- Pessoas com comorbidades
- Pessoas privadas de liberdade
- Funcionários do sistema de privação de liberdade
- Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas
- Pessoas em situação de rua