Covid-19: após aumento de casos, Sesa publica recomendações para unidades de saúde
Nota técnica alerta para importância do uso de máscara, do distanciamento físico e dos cuidados nos ambientes. Medidas visam evitar aumento da transmissão em unidades de saúdeCom duas novas sublinhagens em circulação, a Covid-19 tem registrado aumento de casos no Ceará. A Secretária da Saúde do Ceará (Sesa) publicou recomendações aos serviços de saúde para evitar aumento da infecção nas unidades.
O Ceará registrou aumento de 15% na positividade de casos de Covid-19 na semana epidemiológica (SE) 46 (de 10 a 16 de novembro). No período, foram confirmados 190 casos em municípios em todas as regiões de saúde do Estado.
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O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) informou que, seguindo diretrizes da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), emitiu protocolo de recomendação para uso de máscara na unidade. Nesta sexta-feira, 29, o hospital mantém 12 pacientes internados por patologias diversas e com testagem positiva para covid-19.
No atendimento nas unidades, a Sesa frisa que eé importante reforçar que a vacinação contra covid-19 protege o indivíduo da ocorrência de infecção ou da ocorrência da forma grave da infecção.
Covid-19: quando usar máscara cirúrgica
- Todos os profissionais de saúde em ambiente hospitalar e ambulatorial, de acordo com as recomendações da Anvisa, conforme descrito na NT GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020, atualizada em junho de 2024;
- Por profissionais de saúde que trabalham diretamente com idosos ou pessoas com comorbidades (ex: instituições de longa permanência);
- Todos os indivíduos do mesmo ambiente de pessoas que tiveram diagnóstico de covid-19, independentemente de apresentarem sintomas, devido ao potencial risco de transmissão por pessoas assintomáticas;
- Pessoas com sintomas gripais, ou pessoas que tenham tido contato próximo com pessoas com doenças respiratórias;
- Pessoas com diagnóstico laboratorial de covid-19 (por teste de antígeno ou biologia molecular), inclusive assintomáticas;
- Pessoas com fatores de risco para complicações por doenças respiratórias (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplascomorbidades) em situações de maior risco de infecção por vírus respiratórios, como: locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e em serviços de saúde.
As máscaras não devem ser usadas por crianças menores de dois anos ou pessoas que tenham dificuldade para respirar, que estejam inconscientes, incapacitadas ou que tenham dificuldade de remover a máscara sem ajuda.
Covid-19: atendimento a pacientes com a infecção
O atendimento ao paciente internado com covid-19 requer precauções para contato, com uso de luvas e avental, e gotículas, com o uso de máscara cirúrgica ou máscara de proteção respiratória e proteção ocular.
Em situações especiais, é necessário o uso de máscara N95 ou equivalente, além de outros Equipamento de Proteção Individual (EPIs) adequados, como avental impermeável, luvas e proteção ocular. Isso é fundamental para reduzir o risco de exposição a partículas virais suspensas no ar durante os procedimentos.
Covid-19: distanciamento físico recomendado
O distanciamento físico é uma estratégia importante quando há a probabilidade de indivíduos estarem infectados pelo SARS-CoV-2, porém assintomáticos ou oligossintomáticos, sem diagnóstico da Covid-19 e que não estão em isolamento.
A Sesa recomenda distância física mínima de, pelo menos, um metro de outras pessoas em locais públicos, além de tentar garantir uma boa ventilação em ambientes fechados.
Covid-19: medidas gerais de prevenção
Segundo nota técnica da Sesa, é importante que o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) de cada instituição mantenha o monitoramento das medidas de prevenção e controle implementadas.
- Manter os ambientes ventilados (ar condicionado com exaustão, que garanta as trocas de ar ou manter as janelas abertas);
- Limpeza e desinfecção adequada dos ambientes (principalmente nas superfícies mais tocadas, como maçanetas, corrimões, botões dos elevadores, etc);
- Adoção de medidas não farmacológicas, como automonitoramento dos sintomas, etiqueta respiratória e higienização adequada das mãos com Álcool 70% (20-30 segundos) ou água e sabonete líquido (40-60 segundos) para pacientes/acompanhantes e profissionais de saúde.