Facção utilizou drones para enviar materiais ilícitos a presídios
De acordo com a investigações, os drones eram utilizados para transportar itens proibidos, como smartwatches, carregadores e chips telefônicos
Uma operação conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (FICCO/CE), deflagrada na manhã desta quinta-feira, 21, resultou na desarticulação de uma célula criminosa suspeita de utilizar drones para o envio de materiais ilícitos ao interior de unidades prisionais.
A ofensiva cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão para aplicação de medidas cautelares diversas nas cidades de Fortaleza e Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza. Os pedidos foram expedidos pela Vara de Delitos de Organização Criminosa.
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De acordo com o Secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização, Mauro Albuquerque, a operação é fundamental para ajudar a combater o crime organizado que atua dentro e fora do sistema prisional. "Vamos continuar combatendo e vamos prender quem está tentando aparecer dentro do sistema prisional negativamente", reforça.
Operação Falcão Noturno
A Operação Falcão Noturno, realizada em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Ceará (SAP), identificou que os criminosos utilizavam drones para transportar materiais proibidos a integrantes de uma facção criminosa dentro de unidades prisionais.
Entre os itens, os investigadores encontraram smartwatches com acesso à internet, carregadores e chips telefônicos.
Outras medidas cautelares impostas aos investigados incluem a proibição de ausentar-se da comarca e o monitoramento eletrônico. As ações têm como objetivo garantir a continuidade das investigações e evitar que novos crimes sejam cometidos.
Em nota, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará informa que a operação tem como objetivo destacar o compromisso das forças de segurança em enfrentar métodos avançados utilizados por organizações criminosas.
Confira imagens da ação