Ceará terá R$ 60 milhões em investimentos na área de Ciência e Tecnologia

Recurso foi anunciado durante a 8ª Feira do Conhecimento, nesta quinta-feira, 21. Dois programas, o Mais Ciência na Escola e o Pop Ciência, também deverão ser implantados no Estado

Os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) do Ceará deverão receber investimento de R$ 60 milhões destinados à inovação tecnológica entre os institutos e empresas que atuam e desenvolvem produtos no Estado. Outros R$ 10,8 milhões também deverão focar em dois programas a serem executados no Estado: Mais Ciência na Escola e o Pop Ciência.

Anúncio foi feito pelo secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Inácio Arruda, durante a abertura da 8° edição da Feira do Conhecimento, que aconteceu no Centro de Eventos, em Fortaleza, nesta quinta-feira, 21. 

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"É um investimento muito importante, que impacta na inovação tecnológica e que é nossa tarefa, nossa responsabilidade. São recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico investidos no Ceará. Os acordos que assinamos no Palácio da Abolição têm relação direta entre os nossos laboratórios e empresas cearenses", destacou Inácio Arruda. Conforme ele, o Brasil tem investido, através do Governo Federal, R$ 10 bilhões em ciência e tecnologia.  

O Mais Ciência na Escola, informou Inácio, será conduzido pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), atingindo 75 escolas, incluindo instituições do Interior e da Capital. O Pop Ciência deverá ser desenvolvido entre o MCTI, os Institutos Federais em cooperação com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). "Estamos trabalhando fortemente para valorizar a produção científica, fazer a popularização da Ciência e, sobretudo, desenvolver novos produtos com as empresas cearenses", afirmou. 

Inácio também afirmou que mais investimentos serão feitos: R$ 100 milhões em empresas de energia e cerca de R$ 500 milhões em empresas de alimentos. "Queremos incentivar nossas empresas a se somarem com as nossas universidades”, frisa.

Mais Ciência na Escola

A Programa Mais Ciência na Escola terá três fases de implementação, cada uma contemplando 75 escolas. “Se [o projeto] funcionar, porque é um piloto, o presidente Lula vai ‘bater o martelo’ e incluir todas as escolas do País”, afirmou Inácio, destacando que Quixadá e Ibicuitinga deverão ser os primeiros municípios a receberem o programa no Ceará. 

A titular da Secitece, Sandra Monteiro, destacou que a parceria com os recursos do Governo Federal favorece o ensino integral dos alunos. “São cursos que ainda não são previstos na estrutura curricular, não são cursos só de formação técnica, mas que podem reforçar. Seja dentro de um laboratório, na área musical ou no curso de artes”.

Arte e tecnologia 

Presente no evento, encantando os visitantes com sua música, o cantor e músico Davi Valente, 47, que possui uma deficiência físico-motora congênita — artrogripose — destaca que a tecnologia está cada vez mais acessível para todos. “Essa tecnologia me ajudou muito. Eu vi ela ser criada, vim de um mundo que não tinha tecnologia e fico maravilhado”.

“Sou muito feliz por levar minha história de superação e força de vontade através das música às pessoas. A tecnologia me ajudou e ajuda muito. Fico sempre muito impressionado com essa evolução”, reforçou.

 

 

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