Pé-de-Meia Licenciatura: bolsa maior que R$ 500, usando notas do Enem e sem critérios de renda

Informações sobre o programa Pé de Meia Licenciatura são do ministro da Educação, Camilo Santana, durante Reunião Global de Educação (GEM) 2024
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De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, o programa Pé-de-Meia Licenciatura terá pagamento de mais de R$ 500, utilizando notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sem critério de renda. Com o programa, jovens que cursam licenciatura terão apoio financeiro. Pé-de-Meia fará parte de pacote de medidas a ser lançado em novembro pelo Governo Federal. 

Declaração foi feita nesta sexta-feira, 1º, durante Reunião Global de Educação (GEM) 2024, organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Evento ocorre no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. A previsão é que a implementação seja em 2025. 

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O critério de seleção para o recebimento da bolsa deve ser a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "O resultado do Enem vai sair. Quando ele for escolher o curso, ele vai poder pensar: 'Se eu for para licenciatura, eu vou já começar com uma bolsa'. Vai ser um estímulo. Vai ser uma bolsa e mais uma poupança ao final do ano", explica. 

A ideia é estimular "bons alunos" a irem para a licenciatura. Segundo ele, essa é uma experiência já realizada em outros países.

Além da bolsa para estimular os alunos a escolherem cursos de licenciatura, a pasta também vai criar um Concurso Unificado para Professores, popularmente chamado de "Enem dos professores".

O titular do MEC acredita que "o Brasil precisa criar uma cultura de reconhecimento desse profissional (professor)". No Brasil, as pessoas não estão querendo mais ser professores. Não só pela remuneração, mas pela valorização", defende. 

O concurso, por sua vez, deve utilizar a nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), conforme Camilo. "A ideia é fazer essa seleção por meio da prova do Enade, com algumas mudanças. Não tem sentido a gente ter a prova do Enade e ainda fazer uma seleção", disse. 

Com informações da repórter Alexia Vieira


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