Agosto registrou maior número de incêndios residenciais para o mês desde 2019

Com 142 incêndios, o mês de agosto bateu recorde de ocorrências de incêndios residenciais, desde 2019

De um total de 975 incêndios residenciais registrados entre os meses de janeiro e agosto no Ceará, o mês de agosto bateu recorde de ocorrências, com 142 atendimentos do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE). O total de registros de agosto de 2024 é também o maior dos registros de agosto dos últimos seis anos, a contar de 2019.

Conforme divulgado pelo CBMCE, dos 142 registros, 119 ocorreram em residências unifamiliares – com apenas uma unidade habitacional – e 23 em residências multifamiliares — condomínios de casas ou apartamentos – e coletivas – que hospedam várias famílias ou grupos, compartilhando espaços comuns.

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Quando comparado com os meses de agosto de 2023 e de 2024, o aumento foi de 14,16%.

Veja os números:

 


O tenente-coronel Joel Nobre, do Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio (Cepi), lembra que as principais causas de incêndios, principalmente em edificações multifamiliares, têm sido a sobrecarga nas tomadas.

“O uso de equipamentos eletrônicos de forma errada gera uma sobrecarga nas tomadas, principalmente a utilização de aparelhos não originais, a falta de atenção aos cuidados no manuseio do gás de cozinha, quando há o esquecimento de panelas no fogão, a falta de manutenção corretivas e preventivas em edificações antigas, e o superaquecimento de eletrodomésticos, como o ar-condicionado”, lista.

O tenente-coronel informa que, nas edificações verticalizadas multifamiliares, é necessário que haja o sistema preventivo de combate a incêndio, além de pessoas com qualificação para o uso desse equipamento.

É imprescindível a primeira resposta ao incêndio, porque até a chegada dos Bombeiros, a ocorrência pode se agravar. Quando há um sistema preventivo, passando por correções e pessoas que possam usá-lo, pode-se evitar que o fogo se alastre no primeiro combate. Quando o fogo se generaliza, apenas os Bombeiros têm os equipamentos necessários para debelar as chamas. A primeira dica é verificar os itens de prevenção contra incêndio e se existem pessoas que podem usar esses equipamentos”, pontua.

Para evitar ocorrências, é necessário verificar a idade física dos equipamentos eletrônicos e elétricos, as condições dos materiais, se precisam passar por uma revisão, se os fios e o plug estão em bom estado. “É comum quando se tem uma fissura ou um arranhão no fio passar uma fita, sendo que o mais indicado é levar para a manutenção para que ele volte para à originalidade do mesmo ou se é o caso de adquirir um novo equipamento com a certificação correta.”

“É importante lembrar que, nos casos de edificações, é importante evitar o uso de botijões de gás e substituí-las pela central de gás. Atentar também à vida útil das mangueiras dos botijões para evitar fissuras e vazamentos de gás. Evitar o uso dos conhecidos T’s ou régua, sempre optando pela instalação de tomadas em casa para evitar a sobrecarga”, comentou.

 

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