Três alunos que estudam no Ceará conquistam medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

Com as conquistas desta edição, o Brasil soma, ao todo, 69 medalhas e 29 menções honrosas

Três alunos que estudam no Ceará conquistaram medalhas na 17ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), realizada no Rio de Janeiro de 17 a 27 de agosto. Um deles, Heitor Borim, fez parte da equipe multinacional campeã da Competição de Grupos. Ao todo, cinco estudantes brasileiros foram premiados.

Os alunos passaram por provas teóricas e observacionais. Com as conquistas desta edição, o Brasil soma, ao todo, 69 medalhas e 29 menções honrosas. São nove de ouro, 24 de prata e 36 de bronze.

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Uma das avaliações, a multinacional, foi composta por grupos de cinco pessoas em que cada integrante era de um país diferente. "A gente tinha alguns apetrechos que a gente tinha que manipular para fazer algumas medições da sombra do sol e, no final, encontrar a declinação magnética do lugar e outras coisas", lembra Heitor Borim, 18, que participou da equipe vencedora e foi medalhista de prata na classificação individual.

Heliomázio Moreira, professor de astronomia do Farias Brito, que participou da preparação dos alunos, destaca que "a astronomia é a mais antiga das ciências. Ela está inserida em tudo o que a gente imaginar, direta ou indiretamente".

"Quando os estudantes passam a interagir com ela, eles adquirem muito conhecimento cultural, científico e tecnológico. E, o mais interessante, a parte humana, porque trabalhamos muito em equipe", adiciona.

A competição reuniu estudantes de 53 países. Por conta disso, o professor também acredita que eventos do tipo, por conta da troca cultural, podem ajudar no desenvolvimento dos estudantes.

"Essa meninada tem a chance de interagir com os demais colegas. Isso ajuda na formação crítica, científica e humana deles. A pessoa sai um cidadão completo, isso é muito bom", pontua.

Um dos medalhistas foi Gustavo Mesquita, 18, que está no terceiro ano do ensino médio. Ele ganhou bronze. "É uma troca muito bacana conhecer pessoas de outras culturas e poder trocar lembranças e experiências com essas pessoas".

"O time do Brasil, por exemplo, foi oferecendo paçoca para os gringos. Aí eles ofereciam alguma comida do país deles ou alguma lembrancinha. Então, foi uma experiência muito enriquecedora", continua.

Dos cinco medalhistas brasileiros, três eram do colégio cearense Farias Brito: Gustavo, Heitor e Lucas Cavalcante. Para a preparação, os alunos passaram por aulas teóricas e treinamentos práticos. Alguns deles eram realizados no Planetário Rubens de Azevedo, localizado no Dragão do Mar, em Fortaleza, e na Seara da Ciência, equipamento da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Quem foram os medalhistas do Brasil?

  • Medalhistas de prata
    • Francisco Carluccio de Andrade (SP);
    • Heitor Borim Szabo (SP) - estuda no Ceará.
  • Medalhistas de bronze
    • Gustavo Mesquita França (SP) - estuda no Ceará;
    • Lucas Cavalcante Menezes (SE) - estuda no Ceará;
    • Natália Rosa Vinhaes (MA).

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