Plano estadual voltado a pessoas em situação de rua deve ser finalizado em setembro
O plano foi desenvolvido pela Secretaria da Proteção Social junto ao Conselho Estadual de Garantia de Direitos para a População em Situação de Rua e Superação de RuaNo último encontro de debates regionais, realizado na última terça-feira, 20, na sede da Secretaria da Proteção Social (SPS), o Ceará avançou na criação do primeiro Plano Estadual para a População em Situação de Rua no Brasil. A escuta e o debate das propostas gerou um documento que será avaliado pelo Conselho Estadual de Garantia de Direitos para a População em Situação de Rua e Superação de Rua (Cepop). A expectativa é finalizar a proposta em setembro para que o plano seja lançado posteriormente.
O plano foi desenvolvido pela SPS, em parceria com o Cepop, e tem como objetivo transformar as necessidades encontradas em ações práticas e sustentáveis, com uma abordagem mais abrangente para amparar as pessoas em situação de rua.
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Em entrevista ao jornalista Luciano Cesário, da rádio O POVO CBN Cariri, a secretária-executiva de Cidadania e Políticas sobre Drogas, Lidiane Rebouças, disse que foram realizados encontros regionais no mês de agosto para discutir as propostas.
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“Todos estes encontros tiveram o intuito de coletar proposições de gestores, profissionais, usuários de serviços e movimentos sociais para que eles tivessem um momento democrático e participativo, para que eles pudessem trazer as necessidades reais desse público e a gente possa construir um plano que realmente possamos avançar na superação da situação de rua”, explicou a secretária.
Rebouças detalhou ainda que o Plano Nacional Ruas Visíveis, do Governo Federal, foi uma das bases para a criação do documento. Este plano contempla cinco eixos de atuação: assistência social, segurança alimentar, saúde, violência institucional, cultura e educação
“Acreditamos que fazer ações voltadas à população em situação de rua requer ações intersetoriais, com parcerias, e precisamos atuar em diversos eixos”, alinhou a gestora.
Em cada encontro, eles perceberam que as realidades se assemelhavam e que a prioridade gira em torno da moradia e do emprego. “A prioridade é a moradia. A cidadania e a dignidade se constrói com a habitação, e percebemos isso em todas as regiões do Estado”, disse.
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