Vítimas do Ceará na queda de avião: familiares fornecem material genético

Parentes viajaram a São Paulo para realização da identificação das vítimas

Familiares de cearenses, residentes e ex-residentes de Fortaleza vítimas do acidente de avião em Vinhedo (SP) forneceram material genético e exames da arcada dentária para a identificação dos corpos. Os parentes viajaram para São Paulo, onde aguardavam as identificações.

No total, 62 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram no acidente aéreo da VoePass na sexta-feira, 9. A aeronave ATR-72500 saiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP). 

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Cinco pessoas, entre residentes, ex-residentes e nascidos no Ceará estavam no voo. Quatro deles eram empresários, que viajaram para um evento relacionado à construção civil.

A quinta pessoa é uma médica que viajou para participar de um congresso de oncologia. Ela não é cearense, mas morou em Fortaleza e possuía parentes na capital do Ceará. A médica voltaria a residir em Fortaleza. 

O Instituto Médico Legal de São Paulo realizou um trabalho de necrópsia no corpo das vítimas e divulgou que a causa das mortes dos passageiros e tripulantes foi politraumatismo.

As vítimas que tinham relação com o Ceará eram Ariane Albuquerque Wlisses Oliveira, Regicláudio Rodrigues de Freitas, Raphael Bohne (nascido no Maranhão e residente no Ceará) e Thiago Almeida Paula. 

De acordo com o tio de Wlisses Oliveira, Dacilio Dutra, a companheira, uma irmã e um dos filhos da vítima foram para São Paulo. O filho foi responsável por fornecer o material genético e uma dentista de Wlisses encaminhou exames odontológicos para auxiliar. A missa de sétimo dia ocorre no dia 16 de agosto, na igreja São Judas Tadeu, em Fortaleza.

Arianne Albuquerque era médica e morou no Ceará. A mãe dela, Fátima Albuquerque, mora no Ceará e viajou para São Paulo, onde ocorrerá o velório.  

Wlisses e Regicláudio eram sócios na empresa RF Construções, em Limoeiro do Norte. Wlisses também era proprietário de uma empresa de construção em Fortaleza. Raphael Bone foi radicado no Ceará e possuía empresa no bairro de Fátima.  Já Thiago Almeida era natural de Fortaleza, mas morava em Mossoró, no Rio Grande do Norte. 

De acordo com o perfil da empresa RF construções, a família de Regicláudio aguarda a liberação da perícia para que seja realizado o translado do corpo para Limoeiro do Norte. "Sem previsão, mas com possibilidades previstas para esta semana", informou a nota. 

 

 

 

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