Caso Mariana Thomaz: Câmara Criminal aumenta a pena de Johannes Dudeck

Pelo feminicídio da estudante cearense Mariana Thomaz, o empresário Johannes Dudeck havia sido condenado a 32 anos de prisão em 2023; relembre caso

O acusado de matar a estudante cearense Mariana Thomaz na capital paraibana, Johannes Dudeck teve sua pena aumentada em mais dois anos e seis meses após decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) nessa terça-feira, 23. Condenado por júri popular em novembro de 2023 a 32 anos de prisão, o empresário cumpre pena por feminicídio qualificado e estupro.

O aumento de tempo na condenação já havia sido votado no último 9 de julho, pelo desembargador Fred Coutinho, do TJPB, dando provimento a um recurso do Ministério Público Estadual que justifica erro no cálculo da pena.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

O julgamento foi suspenso após pedido de vista pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, ação realizada quando um magistrado quer examinar detalhadamente o processo. Na tarde dessa terça-feira, 23, o caso foi votado a favor de estender a pena e Ricardo Vidal seguiu o voto do relator, Fred Coutinho.

Houve recurso da defesa do réu à decisão, para anular a condenação, mas o pedido foi rejeitado pela Câmara Criminal. As ingormações são do g1 Paraíba e TJPB.

Recorde o caso


A estudante cearense Mariana Thomaz foi encontrada morta com sinais de estrangulamento em 12 de março de 2022, em um apartamento na orla da praia de Cabo Branco, na Paraíba.

A Polícia foi acionada para o local do crime por Johannes Dudeck, que informou aos agentes que Mariana estava sofrendo convulsões. No endereço, os oficiais encontraram a jovem sem vida e com marcas de esganaduras.

Acionados para o caso, peritos do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPCPB) confirmaram as agressões por meio de exame de corpo de delito. Johannes foi preso preventivamente.

Natural de Lavras da Mangabeira, na região do Cariri, Mariana Thomaz cursava Medicina na capital paraibana. A vítima estava há um mês em um relacionamento com Johannes, de acordo com informações da Polícia Civil.

Antes do crime contra a estudante, o empresário já tinha duas passagens na Polícia por violência de gênero. Rodolfo Santa Cruz, delegado da Delegacia de Homicídios em João Pessoa, informou em entrevista à rádio O POVO CBN, em março de 2022, que em 2020 o acusado havia sido preso e autuado em flagrante por violência de gênero, onde teria passado, aproximadamente, sete meses preso.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar