Golpes contra entidades públicas são os crimes mais investigados pela PF no CE
Atualmente, 327 dos 1.809 inquéritos em andamento no Estado visam essa modalidade de estelionato, mostra novo painel anunciado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública
18:19 | Jul. 23, 2024
Fraudes contra entidades públicas e de assistência social são os crimes mais investigados pela Polícia Federal no Ceará. Atualmente, 327 inquéritos estão em andamento na Superintendência Regional da Polícia Federal no Ceará para investigar casos de estelionato contra entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência (Artigo 171 § 3º do Código Penal Brasileiro).
Os dados constam no novo painel de business intelligence (BI) da Polícia Federal, publicado nessa segunda-feira, 22, no portal de dados abertos da corporação. Os números mostram que, ao todo, 1.809 inquéritos policiais estão em andamento na Superintendência da PF no Ceará.
O painel também aponta que a Superintendência cearense é a quarta com maior número de investigações em andamento, atrás apenas das de São Paulo (5.531), Rio de Janeiro (3.316) e Minas Gerais (1.671). A Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro do Norte, no Cariri Cearense, por sua vez, tem 371 inquéritos tramitando.
Depois dos crimes de estelionato contra instituições públicas, os crimes mais investigados pela PF no Ceará são: Uso de documento falso (156 inquéritos), Falsidade ideológica (106 inquéritos), Peculato (101 inquéritos) e Obter, mediante fraude, financiamento em instituição financeira (96 inquéritos).
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Há ainda 67 inquéritos em andamento por tráfico de drogas e 27 por posse de pornografia infanto-juvenil. Em todo o Brasil, também são os casos de fraude contra instituições públicas os mais investigados pela PF, com 7.338 investigações em andamento.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) afirmou que a nova ferramenta permitirá um melhor acompanhamento do trabalho da corporação, "contribuindo para o fortalecimento da democracia e do Estado de Direito no País".
“Esta iniciativa reforça o compromisso da Polícia Federal com a transparência, a eficiência e a prestação de contas à sociedade, sem se descuidar das cautelas necessárias para preservar o sigilo das investigações em curso”.