Uece divulga calendário de reposição das aulas após suspensão de greve

Docentes que adotaram movimento paredista devem repor atividades a partir da próxima segunda-feira, 24 de junho. Veja detalhes

06:00 | Jun. 23, 2024

Por: Gabriela Almeida
Na Uece, paralisação foi deflagrada pelos trabalhadores em abril e suspensa após assembleia na última quinta-feira. Confira calendário de reposição de aulas (foto: FÁBIO LIMA/ O POVO)

O calendário de reposição das aulas da Universidade Estadual do Ceará (Uece) foi divulgado nas redes sociais da instituição nessa sexta-feira, 21, um dia após professores decidirem pela suspensão da greve. Docentes que adotaram movimento paredista devem repor aulas no período de 24 de junho a 18 de setembro próximo. 

Em nota, a instituição de ensino destacou ainda que o calendário de reposição será pausado entre 8 a 14 de julho. Nesta semana, os referidos professores terão sete dias de férias.

A partir do dia 15 de julho, as férias suspensas para cumprimento da reposição de aulas.

A decisão cumpre a Lei federal nº 9.394, de 1996, "que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional sobre a obrigatoriedade do cumprimento de 100 dias letivos em cada semestre", e o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) "que estabelece a carga horária das disciplinas dos cursos de graduação que deve ser cumprida em sua totalidade para a devida integralização dos créditos pelo(a) estudante".

Cronograma será ainda submetido à aprovação do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão. Somente após aprovação é que ele deve ser publicado no site da Uece.

Greve na Uece: o que os professores decidiram?

Paralisação foi deflagrada pelos trabalhadores em abril recente. Na ocasião, os professores reivindicavam questões como reajuste de salários, melhores condições de trabalho e aumento do corpo docente. 

Após mesas de negociações com o Governo do Ceará, os docentes decidiram, em assembleia realizada na quinta-feira, 20, com 157 (62,8%) votos a favor, interromper o movimento paredista.

No entanto, eles resolveram manter "o estado de greve", seguindo dessa maneira "mobilizados e fiscalizando o cumprimento do acordo firmado com o Governo Estadual".