Ronda nas ruas cabe somente à segurança pública, explica delegado federal
13 empresas de segurança particular foram fechadas de janeiro a maio deste ano no Ceará, durante operação da Polícia Federal. Em entrevista, delegado federal explica funcionamento dessas empresasNa última última quinta-feira, 23, quatro empresas clandestinas de segurança privada foram fechadas na 8ª fase da operação "Segurança Legal". Em de 2024, 13 empresas tiveram suas atividades encerradas pela Polícia Federal (PF). A realização da ronda nas ruas cabe somente à segurança pública, de acordo com o delegado Francisco Bezerra.
Em entrevista à rádio O POVO CBN Cariri, Bezerra, que é chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada, explicou que para uma empresa de segurança privada poder funcionar ela precisa de autorização. “Depois que a gente verifica esses requisitos, emitimos autorização”, afirma.
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De acordo com o delegado Francisco Bezerra, certas atividades de segurança só podem ser realizadas por empresas que possuem a autorização da Polícia Federal.
Dentre as atividades dessas empresas, estão as de "abordar ou realizar contenção de pessoas com ou sem força, estando armado ou não, realizar revista privada, realizar rondas em espaços privados e intervir diante de hipótese de crime, caráter repressivo ou preventivo”.
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Francisco Bezerra explica que a segurança privada é complementar à segurança privada.
“Analisamos o poderio econômico, ela precisa ter um contrato social integralizado de, pelo menos, R$ 108 mil, e manter vigente o contrato de 15 vigilantes", cita ele sobre os critérios.
No Ceará, das 13 empresas fechadas durante a operação, foram identificadas seis em Fortaleza, quatro em Juazeiro do Norte e uma em Tianguá, Ipu e Horizonte.