Ceará chega a sete dias seguidos com chuvas em todas as regiões
Todas as regiões já atingiram a média de chuvas para o mês. No Litoral de Fortaleza, choveu 64,1% a mais do que o esperado para fevereiro
12:41 | Fev. 24, 2024
Desde o dia 18 de fevereiro, o Ceará registra chuvas em todas as regiões, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). São sete dias seguidos com precipitações distribuídas pelo Estado.
Com cinco dias restantes no mês, todas as regiões já atingiram a média chuvas para o período.
O Litoral de Fortaleza teve o volume de precipitação que mais divergiu da média histórica. Choveu 64,1% a mais, com média de 239 mm até este sábado, 24. A região abrange outras 13 cidades além da Capital.
Confira a média de chuvas nas regiões do Ceará até este sábado, 24:
- Cariri: 235,6 mm (43,3% a mais da média para fevereiro)
- Ibiapaba: 203,8 mm (43,6% a mais da média para fevereiro)
- Jaguaribana: 156,4 mm (45,6% a mais da média para fevereiro)
- Litoral de Fortaleza: 239 mm (64,1% a mais da média para fevereiro)
- Litoral do Pecém: 170,7 mm (34,9% a mais da média para fevereiro)
- Litoral Norte: 199 mm (22% a mais da média para fevereiro)
- Maciço de Baturité: 166,9 mm (29,4% a mais da média para fevereiro)
- Sertão Central e Inhamuns: 130,5 mm (30,3% a mais da média para fevereiro)
A média de fevereiro superou os 200 mm também no Cariri (235,6 mm) e na região da Ibiapaba (203,8 mm). Apesar disso, 41 municípios ainda têm desvio negativo em relação à média do mês. Tururu, no Litoral do Pecém, registrou menos da metade das chuvas esperadas, conforme os dados preliminares de fevereiro.
Chuvas em fevereiro foram causadas pela ZCIT; entenda
“Essas chuvas aconteceram principalmente depois do Carnaval e continuam até agora devido a proximidade da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). O prognóstico da Funceme já apontava volumes maiores de chuva no mês de fevereiro”, afirma a gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto.
É esperado que março também tenha volumes de chuvas expressivos, com a diminuição das precipitações a partir de abril e maio, segundo Meiry.