Dengue: veja 10 municípios do Ceará com maiores taxas de incidência de notificações

Foram notificados 2.047 casos em 2024. Destes, 266 foram confirmados, segundos dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Número é considerado "baixo"

13:00 | Fev. 20, 2024

Por: Ana Rute Ramires
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Diante de um cenário alarmante em outros estados brasileiros, o Ceará apresenta números baixos de dengue em 2024. De acordo com o secretário executivo de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Antonio Silva Lima Neto (Tanta), a tendência é que os números no Estado permaneçam baixos. Os dez municípios com maiores taxas de incidência são localizados no interior do Estado.

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Conforme o secretário, a tendência é de baixa porque a maior parte da população já foi imunizada naturalmente contra os subtipos 1 e 2 da dengue.

Segundo dados do IntegraSUS até essa segunda-feira, 19, foram notificados 2.047 casos de dengue no Ceará. Destes, 266 foram confirmados. O município do Estado com a maior taxa de incidência, até o momento, é Brejo Santo, na região do Cariri, a 502,4 km de Fortaleza, com 301 casos notificados e 35 confirmações de dengue.

O segundo município com maior taxa de incidência é Tianguá, na região Norte, a 333,5 km da Capital, com 171 casos notificados e 97 confirmações. Considerando o número de casos confirmados, os dois municípios ficam atrás apenas de Fortaleza, que soma 756 e 35 casos confirmados. 

Já em relação às outras arboviroses, até o momento foram notificados 371 casos de chikungunya, com 27 confirmações. Nenhuma pessoa foi confirmada com zika, sendo que 47 casos foram notificados.

Acompanhamento de dados de arboviroses

Os dados referentes a casos notificados de arboviroses no Ceará ficaram disponíveis para consulta no sistema IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado, nessa segunda.

Segundo Tanta, é possível perceber em tempo real quais municípios têm mais casos e, dessa forma, decidir os próximos passos.

“Hoje, os municípios que têm o maior número de casos são Brejo Santo e Tianguá, um localizado no extremo sul do Estado e o outro, na região norte. Sabendo disso, já encaminhamos nossas equipes de vigilância para chamar a atenção dos gestores e talvez acionar mecanismos de combate como o fumacê”, diz.