Grande Fortaleza: Programa Um Milhão de Cisternas inicia cadastro

Objetivo é facilitar acesso à água para famílias em vulnerabilidade social; Programa Um Milhão de Cisternas instalará 769 equipamentos na Grande Fortaleza

08:37 | Jan. 12, 2024

Por: Bemfica de Oliva
Foto de apoio ilustrativo. Governo do Estado lançou edital para a construção de 11 mil cisternas (foto: Rodrigo Carvalho em 13.06.2015)

A Organização Não-Governamental (ONG) Esplar anunciou a abertura, na última quinta-feira, 4, de cadastro para o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). A ação instala equipamentos para coletar água da chuva na casa de famílias em situação de vulnerabilidade social e receberá o cadastro de interessados que morem na Grande Fortaleza.

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Segundo a ONG, o objetivo é instalar 769 cisternas na Capital e outras quatro cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A área coberta pela Esplar engloba os municípios de Beberibe, Cascavel, Chorozinho e Pacajus.

A escolha das famílias contempladas não tem um processo direto de inscrições. As organizações que executam o P1MC fazem uma pré-seleção com entidades como sindicatos rurais, empresas de assistência técnica, secretarias municipais e comissões pastorais.

Por meio do diálogo com essas organizações, o Esplar, responsável pelo projeto nestas cinco cidades, define as comunidades com grau mais alto de urgência. Dentro destas, são selecionadas as famílias com maior necessidade.

O fator principal para a escolha é a renda familiar. Também é necessário que a casa tenha uma área mínima de telhado que permita a construção do equipamento que coleta a água da chuva.

Após a seleção, as famílias contempladas recebem um treinamento para operar e manter a cisterna. Em seguida, o equipamento é instalado.

O Programa Um Milhão de Cisternas existe desde 1999 e foi tornado política pública do Governo Federal em 2003, no primeiro mandato de Lula (PT). Entre 2017 e 2022, o projeto sofreu cortes no orçamento, que chegaram a mais de 95% da verba destinada à construção dos equipamentos.

Com a volta dos investimentos, em 2023, a ONG Articulação do Semi-Árido (ASA), que coordena nacionalmente o programa, retomou as construções. Para 2024, a expectativa é instalar 51.490 cisternas ao longo do ano.

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