Chefe de grupo criminoso do Ceará suspeito de matar policial é preso no Pará

Mesmo no Pará, o suspeito continuava tendo participação de liderança no grupo criminoso com atuação em Maracanaú

Um homem apontado como líder de um grupo criminoso no Ceará foi preso nesta segunda-feira, 8, no estado do Pará. Romário Alves de Sousa, de 29 anos, teria atuação principal em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, e teria fugido para o Norte do País. Detido em flagrante, o homem ainda seria suspeito de ordenar diversos homicídios no município cearense, incluindo a execução de um policial militar.

Conhecido como "Artilheiro", Romário é investigado há pelo menos seis meses pela Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) do Ceará.

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“Ele é apontado com uma das lideranças, ordenando homicídios, porte de arma de fogo e envolvido com o tráfico de drogas. Contra ele constava um mandado de prisão, justamente por chefiar organização criminosa”, comenta o delegado titular da Draco, Alisson Gomes.

Segundo levantamentos policiais, Romário ainda é investigado por ser mandante de diversos homicídios registrados na região de Maracanaú. Os crimes seriam ligados à disputa entre grupos criminosos.

Conforme o delegado Alisson Gomes, Romário de Sousa ainda seria suspeito de ser o mandante da execução de um policial militar. O crime aconteceu em maio de 2023, na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), em Maracanaú. Na ocasião, Francisco Wellington Sousa Ramos, o soldado W. Ramos, foi morto com 14 disparos de arma de fogo

Durante as investigações, foi possível mapear que o homem estaria fora do Estado, mais precisamente no Pará. Equipes policiais cearenses se deslocaram para o estado paraense e, com o apoio da Polícia Civil do Pará (PC-PA), conseguiram localizar o alvo.

Romário foi capturado em uma residência no município de Castanhal, Região Metropolitana de Belém.

O suspeito estava residindo em um imóvel locado de padrão mediano e tinha também um veículo de luxo, que foi apreendido para a continuidade das investigações, ainda conforme a Polícia.

Ele também estava na posse de um documento falso em nome de terceiros, motivo pelo qual foi autuado em flagrante. Após a prisão, ele foi conduzido a uma unidade policial.

“Mesmo no Pará, as investigações indicam ele ainda tinha papel de liderança no crime em Maracanaú. Ele é um alvo extremamente relevante e uma prisão estratégica. Isso nos permite, ainda que momentaneamente, causar a desorganização desse grupo criminoso”, comentou o delegado titular da Draco, Alisson Gomes.

Segundo o delegado, as investigações ainda não foram finalizadas. “Não sabemos ainda se há outras pessoas envolvidas ou qual a dimensão de todos crimes praticados”, conclui.

Romário Alves de Sousa deve ser conduzido à audiência de custódia e, então, direcionado a uma unidade prisional no Ceará.

 

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